A Google fez o impensável em 2021, ao abandonar a Qualcomm e os seus chips Snapdragon, para apostar em algo mais seu, na forma do chip Tensor, um SoC feito em parceria com a Samsung, que aparentemente, apesar de muito interessante, nunca teve o objetivo de ser o processador mais poderoso à face da terra.
Sabe qual é a velocidade ao certo do SoC que dá vida aos novos Google Pixel 6? Mas mais importante que isso… Interessa ser rápido?
Oops!? O processador da Google é lento? Demasiado lento? Não há problema!
Portanto, segundo os mais recentes benchmarks, o chip topo de gama da Google, lançado agora em Outubro, não consegue bater o Apple A12 Bionic, o SoC que deu vida ao iPhone Xs, há qualquer coisa como 3 anos atrás. Isto, tanto no teste single-core, como no teste multi-core. Então Google? O que aconteceu?
O que claro está, levanta algumas questões, se a performance é assim tão ‘má’, porque razão quis a Google escapar das garras da Qualcomm? Especialmente, quando o Qualcomm Snapdragon 888, ou 888+, é um SoC tão competitivo face ao que a Apple tem para oferecer.
Pois bem… Caso não saiba, os benchmarks não contam a história toda!
Infelizmente, os processadores da Qualcomm sofrem sempre um pouco com a temperatura, e consequente quebra de performance. Aliás, caso não saiba, os mais recentes telemóveis da OnePlus têm o núcleo mais poderoso do chipset desativado, apenas e só para garantir que a máquina não sobreaquece, e que além disso, não arruína a autonomia da bateria.
Em suma, a Google decidiu não apostar na performance pura e dura, de forma a ter mais controlo entre a conjugação do software com o hardware. Assim, mesmo com um SoC menos poderoso, é possível chegar a uma união mais bem conseguida, graças ao entendimento completo do que se está a passar debaixo do capô.
Curiosamente, com este ‘casamento feito no céu’, tudo indica que a Google se focou mais na eficiência, ou seja, num aumento brutal da autonomia da bateria, em vez de se preocupar em ter um smartphone super rápido.
Muito resumidamente, a Google teve um plano diferente de todas as outras fabricantes! Se isso vai fazer a diferença? Não fazemos ideia, mas o potencial está lá. Temos de esperar pelas primeiras reviews independentes relativas ao Pixel 6 e Pixel 6 Pro.
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