Como estamos fartos de dizer, o preço dos smartphones está a subir há várias gerações, mais concretamente desde a altura do COVID, que deu origem a crises logísticas e de produção um pouco por toda a indústria.
Uma tendência que de facto se verifica com mais gravidade nas gamas altas, mais concretamente no lado Premium da coisa (acima dos 500€), mas que também se consegue notar nas restantes gamas de preço.
É um problema para todo o mundo mobile. Porém, só existe porque os consumidores estão dispostos a pagar mais.
Preço médio de um smartphone vai subir 15% até 2030
Portanto, em 2024, é estimado que mais de 4.2 mil milhões de pessoas usem smartphones a uma escala global. Consumidores que gastaram perto de meio trilião de euros em novos aparelhos, o que por sua vez equivale ao produto interno bruto de países como a Irlanda, ou até os Estados Árabes Unidos.
Um número que vai subir de forma muito significativa ao longo dos próximos 5 anos, o que se deve a um aumento na base de utilizadores, e claro, a um aumento no preço de qualquer smartphone à venda no mercado.
De forma mais concreta, o preço médio de um smartphone vai subir para os 317€, ou seja, um acréscimo de 15% face ao valor atual (269€).
Porquê?
Inflação, problemas logísticos, e uma intensa perseguição a processos de produção mais poderosos e eficientes. Isto sem sequer falar na atual loucura da IA, que também está a resultar em aumentos muito significativos nos preços de qualquer smartphone, porque obriga a um aumento geral das especificações técnicas em todas as gamas de preços.
Quem vai crescer mais?
Pois… Possivelmente ia dizer Samsung ou Apple. Mas… Não!
As fabricantes Chinesas de smartphones estão a crescer a um ritmo superior comparativamente ao restante mercado. Os consumidores querem performance, querem inovação, e como tal, já não querem saber de onde vem, ou quem faz. O que é obviamente uma má notícia para as fabricantes mais tradicionais deste mundo.
Porém, depois de várias gerações com preços mais baixos, é esperado que o preço dos smartphones Chineses aumente perto de 40% até ao final da década.
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