Como estamos fartos de dizer, o combate à Pirataria de conteúdos audivisuais está a subir de nível em várias regiões, especialmente na Europa, onde o dinheiro que o futebol movimenta é um quase absurdo.
Ainda assim, a verdade é que Portugal continua à deriva, e como tal, sem uma estratégia a sério para fazer frente a este “problema”. Aliás, nem parece ter pressa em implementar novas diretivas para o fazer.
Portugal não tem (ainda) estratégia para combater Pirataria!
Como temos vindo a dizer, o IPTV Pirata nunca esteve tão forte e popular como agora, ao ser capaz de oferecer um serviço muito superior ao oficial, a preços extremamente apelativos. A “perda” de dinheiro por parte das entidades detentoras dos direitos de transmissão é um quase absurdo, e por isso, temos muito boa gente a tentar meter um travão no crescimento da pirataria.
Como está Portugal no meio de tudo isto?
Bem, enquanto a Itália, Espanha, França, Alemanha, etc… Começam a apertar as regras, e estão ativamente a apertar o cerco tanto a quem partilha, como a quem compra, Portugal está… apenas a ver.
Aliás, Itália quer implementar um serviço automático capaz de apanhar utilizadores em tempo real, e de os multar no imediato. Uma prática assustadora, que vem em acrescento aos bloqueios também eles automáticos que a região já foi capaz de implementar.
Mas, esquecendo as regiões que mais apostam no controlo, a realidade é que o ato nunca esteve tão popular. Aliás, mais de um terço dos fãs do mundo do futebol preferem ver eventos desportivos a partir de meios ilegais.
Para ter ideia, segundo o EUIPO (Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia), mais de um milhão de utilizadores Portugueses já acedeu, ou acede de forma regular, a conteúdos ilegais na Internet. Aliás, neste pequeno canto à beira mar plantado, o IPTV Pirata já tem cerca de 288 mil subscritores mensais.
Desta forma, e segundo dados de 2018 a 2022, Portugal é o nono país da UE que mais consome pirataria digital, e o quarto onde mais jovens admite acerder a sites ilegais para ter acesso a séries, filmes e eventos desportivos.
- Nota: É exatamente por isto que os serviços de IPTV Pirata começaram a oferecer séries e filmes em grandes quantidades, por vezes até mais cedo que os serviços legais.
Quais são os danos para a economia?
Estima-se que o impacto anual seja à volta dos 250 milhões para a economia Portuguesa, e cerca de 70 milhões para o estado (IVA e IRC).
Porém, como é óbvio, estes valores podem não refletir a realidade, porque como deve imaginar, dos 288 mil subscritores de IPTV Pirata, é muito provável que poucos fossem aderir a todos os serviços de streaming, ou todos os canais premium desportivos.
Aliás, isto acaba por revelar o verdadeiro problema. Afinal de contas, se quiser ter todos os serviços de streaming, e ver todos os jogos do seu clube de futebol, estamos a falar de um gasto anual superior a 1000€. É um autêntico absurdo!
Onde fica Portugal no meio de tudo isto?
A legislação é clara. A partilha ou utilização de streamings ilegais pode dar pena de prisão, ou pode dar origem a multas pesadas.
Porém, temos o “pode” a negrito, porque a realidade é que as autoridades Portuguesas não têm a capacidade de regular o mercado da mesma forma que outras regiões já mencionadas. Como tal, mesmo que seja o maior pirata Português, pode fazer o que quiser porque nunca será apanhado.
Mas, claro que isto não vai durar para sempre! À medida que o IPTV Pirata cresce, também se vão levantar mais vozes de protesto dentro da União Europeia. Portugal vai, eventualmente, também andar à caça de quem partilha, ou de quem subscreve, serviços ilegais de IPTV.
Até lá. Os serviços de IPTV Ilegal vão apenas crescer!
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