Como deve saber, estamos neste momento a meio de um fenómeno de transição energética, que verdade seja dita, nunca foi antes visto na nossa sociedade. Especialmente na parte da mobilidade, em que os veículos elétricos são cada vez mais a norma, em vez da rara exceção.
No entanto, também temos de ser muito honestos num aspeto importante. É que apesar de sermos um país que poderia muito bem ser um exemplo na adoção de novas tecnologias, e tendências ecológicas. A verdade é que temos uma das frotas automóveis mais velhas da União Europeia. E pelos vistos, não existe grande pressa, por parte dos nossos governantes, de tentar aumentar a velocidade da troca pelos tão famosos modelos 100% elétricos.
Afinal de contas, Portugal não se encontra na lista de países que assinaram um acordo internacional com o grande objetivo de proibir a venda de veículos novos, com motor a combustão, até 2040.
Portugal está fora da lista da proibição de motores a combustão
Portanto, ao que parece, Portugal preferiu optar por um meio caminho, quase como uma versão híbrida deste mesmo acordo, comprometendo-se a acabar com as vendas de veículos exclusivamente dependentes de motores a gasolina ou gasóleo até 2035. Ou seja, os carros híbridos vão continuar a marcar presença, durante mais algum tempo.
Entretanto, caso não saiba, o acordo assinado não conta apenas com nomes de vários países, também com o nome de fabricantes e de outras grandes empresas do mundo automóvel.
Curiosamente, Portugal não foi o único país a ficar de fora, visto que os Estados Unidos (à exceção de alguns estados), Alemanha, e França, também não seguiram as mesmas regras de todos os outros participantes.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Será que Portugal esteve bem? Ou deveria ter seguido dentro da mesma onda? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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