Há alguns dias atrás, noticiámos que Portugal foi capaz de suprimir todas as suas necessidades energéticas apenas e só através do consumo de energias verdes produzidas localmente.
Aliás, Portugal teve um excesso de energia elétrica produzida através de meios renováveis nessa mesma altura. Podemos até dizer que tivemos energia elétrica para dar e para vender!
Pois bem, caso não saiba, já foi possível para Portugal funcionar até 6 dias apenas e só através de energias renováveis. Um grande sucesso, mas que obviamente não é o fim da história. É preciso melhorar!
Portugal funcionou 6 dias apenas com energia renovável!
Portanto, tudo isto é obviamente uma excelente notícia, especialmente quando temos em conta que os preços em Portugal estão notávelmente mais baixos relativamente ao resto da Europa. Aliás, passou a ser uma prioridade ligar a Península Ibérica à rede Europeia de forma a equalizar todo o sistema de fornecimento da EU. (A integação deve ficar concluída em 2027).
O que significa isto? Bem, o excesso de energia produzida em Portugal (e Espanha) vai ser vendido à Europa Central. Porém, isto também deverá significar que os preços vão voltar a subir, para ficar tudo mais nivelado com o resto da europa.
É importante não desperdiçar energia renovável. Mas isso tem um custo!
Enquanto é possível desligar uma central baseada em recursos fósseis, ou baixar o seu “output” consoante a necessidade dos consumidores, não é tão fácil fazer o mesmo no lado das energias renováveis.
Sendo exatamente por isso que desenvolver e manter um sistema de fornecimento de energia renovável requer muita estrutura de armazenamento de energia (baterias, etc…). Além disso, é necessário saber lidar com as variações das renováveis que têm uma produção incrível quando as condições são ideias, e não quando os consumidores precisam de mais energia.
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