Quando falamos da Apple, a maioria das pessoas pensa imediatamente no iPhone, um dos produtos mais famosos com o clássico ‘i’ antes do nome do aparelho.
Contudo, caso não saiba, esta moda começou em 1998 com o iMac!
Com um dos diretores da Apple a afirmar que o ‘i’ estava lá para dar ênfase às capacidades do computador de navegar na Internet. Mas também estava lá para o utilizador pensar em Imaginação , Inspiração, etc…
Era algo fácil de pronunciar e que poderia ter vários significados escondidos. (Já para não falar que era um nome muito melhor que MacMac, o nome escolhido por Steve Jobs na altura.)
Escusado será dizer, que depois do lançamento do iMac, o ‘i’ antes do nome do produto, tornou-se uma imagem de marca da Apple. Ora vamos lá pensar um pouco, temos o iPhone, o iTunes, o iPod, o iPad e até o serviço na nuvem iCloud.
Tendo tudo isto em conta, toda a indústria pensou que todos os produtos Apple, iriam contar com este prefixo… No entanto, isto acabou por não se verificar, como podemos ver pelos produtos lançados perto do ano de 2010.
Então… Afinal o que aconteceu, e qual é a estratégia atual da Apple?
A moda do ‘i’ começou a desaparecer quando a Apple lançou a sua Apple TV em 2007, em vez de iTV. Mas neste caso, a mudança de nome não foi voluntária, visto que Steve Jobs usou o nome várias vezes na apresentação do produto, mas depois viu-se obrigado a trocar devido ao nome já estar a ser utilizado por um Canal Televisivo Inglês.
Em 2012, depois da morte de Steve Jobs, o abandono do ‘i’ tornou-se cada vez mais evidente.
Afinal de contas, a Apple começou a mudar o nome de vários produtos, como o iChat, iPhotos e iTunes, que assim começaram a ser conhecidos como Messages, Photos e Apple Music.
Aliás, sob a liderança de Tim Cook, a Apple não lançou um único novo produto com o clássico ‘i’ no seu nome. Ainda assim, a empresa não parece ter grande vontade de mudar o nome de aparelhos com grande impacto no mercado, como é o caso do iPhone e iPad.
Porquê?
A razão mais óbvia, parece ter a ver com a legalidade do uso da letra ‘i’ nos seus produtos. Afinal de contas, a Apple precisa de registar a marca para todos os produtos com esta letra, o que pode ou não ser aceite pela entidade reguladora. (No caso do iTV não foi)
Aliás, no caso do iPhone, a marca pertence à Cisco, que prontamente meteu a Apple em tribunal.
Mas o que realmente deve ter mais peso no meio disto tudo… É o facto de várias fabricantes terem registado centenas de variações com a letra ‘i’. O que levou a Apple a pagar vários milhões de dólares para conseguir continuar a utilizar as suas marcas. (Como foi o caso do iPad na China)
Temos também o caso do Apple Watch, que originalmente deveria ser chamado de iWatch. Mas como já deve ter adivinhado, o nome já tinha sido registado por outras empresas.
Em suma, a estratégia de nomes da Apple era demasiado previsível! O que permitiu a várias empresas registar marcas que a responsável pelo iPhone e iPad poderia querer no futuro. Assim, para evitar casos em tribunal, e vários milhões em indemnizações, a Apple decidiu desistir e escolher outro caminho.
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