Normalmente atribuem-se os problemas cardíacos a várias questões de alimentação. No entanto um novo estudo revela uma grande descoberta. O ar que respiramos também pode desempenhar um papel muito importante e de facto ajuda a explicar muitas coisas. Dito isto, a equipa de investigação sugeriu que a poluição atmosférica pode desencadear arritmias cardíacas poucas horas após a exposição.
Revelação: poluição pode desencadear arritmias cardíacas!
A exposição à poluição atmosférica pode aumentar o seu risco de arritmias cardíacas, que descrevem batimentos cardíacos irregulares, de acordo com um novo estudo, publicado no Canadian Medical Association Journal.
O seu coração é controlado por um sistema de condução que envia impulsos elétricos, desencadeando o batimento cardíaco. As arritmias são causadas por um problema neste sistema de condução, que pode fazer com que o seu coração bata demasiado devagar, demasiado depressa ou de forma irregular.
Mas pior do que isso é que as arritmias cardíacas podem aumentar o risco de doença cardíaca e morte cardíaca súbita.
Analisando cerca de 200 mil admissões hospitalares na China, o estudo revelou um aumento significativo do risco de arritmias nas primeiras horas após um aumento dos níveis de poluição atmosférica.
Caso não saiba, a poluição atmosférica na China está muito acima das diretrizes da Organização Mundial de Saúde para a qualidade do ar.
Os investigadores alertaram para o facto de a má qualidade do ar ter um efeito imediato na atividade cardíaca e para a necessidade de proteger as pessoas em risco quando a poluição atmosférica é elevada.
Assim segundo os responsáveis do estudo, a exposição aguda à poluição do ar ambiente estava associada a um risco acrescido de arritmia sintomática.
“Os riscos ocorreram durante as primeiras horas após a exposição e podem persistir durante 24 horas”.
Assim a equipa de investigadores analisou as concentrações de seis poluentes atmosféricos das estações de monitorização mais próximas dos hospitais que apresentaram os relatórios.
Entre estes poluentes, o dióxido de azoto (NO2) foi o que mostrou um efeito mais forte.
Embora o impacto exato da poluição atmosférica não seja claro, alguns dados sugerem que provoca stress oxidativo e inflamação. Isto consequentemente, pode afetar a atividade elétrica do coração.
“Algumas provas indicam que a poluição atmosférica altera as atividades eletrofisiológicas cardíacas. Isto ao induzir o stress oxidativo e a inflamação sistémica, afetando os canais das membranas e prejudicando a função nervosa autónoma.
“Entretanto embora os mecanismos exatos ainda não sejam totalmente conhecidos, a associação entre a poluição atmosférica e o início agudo da arritmia que observámos é biologicamente plausível.
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