Polícia Espanhola acaba com megaoperação de phishing!

A Polícia Espanhola deteve dois piratas informáticos, 15 membros de uma organização criminosa e outras 23 pessoas envolvidas em operações financeiras ilegais em Madrid e Sevilha. Tudo por alegadas burlas bancárias. Isto deve-se a uma campanha de phishing por correio eletrónico e SMS que alegadamente enganou mais de 300 mil pessoas. Para além disso resultou em perdas confirmadas de pelo menos 700 mil Euros.

Polícia Espanhola acaba com megaoperação de phishing!

“Foram detidas 40 pessoas. Todas acusadas dos crimes de pertença a uma organização criminosa, burla bancária, falsificação de documentos, usurpação de identidade e branqueamento de capitais”, lê-se no comunicado da polícia.

“A organização criminosa utilizava ferramentas de pirataria informática e logística empresarial para levar a cabo as burlas informáticas”.

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Entretanto a investigação da unidade de cibercrime da polícia revelou que os membros desta organização alegadamente usavam cartões de crédito roubados para comprar criptomoedas. Depois trocavam por dinheiro fiduciário que ia para uma “caixa comum”.

Os detalhes dos cartões foram roubados de vítimas que receberam mensagens SMS de phishing nos seus telemóveis, alegando que precisavam de resolver um problema de segurança nas suas contas bancárias.

Assim as vítimas seguiram o link fornecido no SMS para visitar um site de phishing feito para parecer um clone do portal do banco legítimo. Aí introduziam as suas credenciais de conta.

Os piratas informáticos monitorizavam os dados introduzidos em tempo real. Entretanto utilizavam rapidamente os dados roubados para pedir empréstimos, ligar novos números de telefone de verificação às contas comprometidas e ligar os cartões a carteiras virtuais de criptomoedas sob o seu controlo.

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A polícia diz que os sistemas paralelos de levantamento de dinheiro envolviam a contratação de mulas de dinheiro. Isto para receber as quantias através de transferências bancárias, levantá-lo de caixas multibanco e usar terminais PoS (ponto de venda) pertencentes a empresas de comércio eletrónico online para fazer compras falsas.

Os montantes roubados eram alegadamente utilizados para financiar as despesas do grupo. São exemplo disso a compra de drogas e armas. Também para financiar reuniões, pagar a advogados ou enviar dinheiro diretamente para os membros do bando que se encontravam presos.

As restantes quantias iam para a República Dominicana, onde outros membros do grupo utilizavam o dinheiro para comprar bens imobiliários.

A polícia espanhola está atualmente a trabalhar com parceiros internacionais. Tudo para localizar todos os montantes roubados e ativos derivados do crime e potencialmente recuperar os pagamentos roubados como refere o site Bleeping Computer.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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