Isto já é mais do que oficial! A próxima portátil da Sony vai existir, mesmo depois de várias afirmações oficiais de que isto era virtualmente impossível.
Mas, vai ser uma consola diferente face à PSP e PSVita. Isto porque, vai funcionar como uma miniaturização das consolas principais da Sony, como é o caso da PS4 e PS5. Aliás, a consola deverá ser capaz de correr jogos da PS5 de forma nativa. Porém, apesar de ainda não existir uma data de lançamento, não vai ter a mesma potência da consola de sala atual.
PlayStation Portátil corre jogos PS5. Mas é (muito) menos poderosa!
Esta informação chega às nossas mãos através de uma fonte bem conhecida no mundo das fugas de informação ligadas à AMD, e de facto, não surpreende ninguém.
Sim, a PlayStation Portátil deve chegar ao mercado apenas em 2026 ou 2027, de forma a acompanhar a PlayStation 6 num mercado ainda desconhecido como é o futuro dos videojogos. Mas, na prática, parece mais um novo passo na estratégia da Sony de manter o ecossistema vivo e saudável.
Por isso, a consola vai de facto correr jogos PS5 de forma nativa, de forma um pouco mais limitada. Além disso, vai também correr jogos PS6, porém, apenas através de uma ligação à Internet. Ou seja, aquilo que a Portal já faz com a PS5.
Que performance podemos esperar?
Segundo o leaker Kepler L2 (via NeoGAF e Reddit), esta versão portátil vai contar com um chip de 15W fabricado em 3nm, o que indica um SoC eficiente e moderno, mas claramente limitado em termos de potência face à PS5.
Ainda assim, a promessa mantém-se: a consola vai correr jogos da PS5.
É fácil adivinhar que vamos ter resoluções mais baixas, texturas simplificadas, menos efeitos visuais e talvez até limites no framerate. Ou seja, a típica receita que dá vida às consolas portáteis. Um compromisso entre desempenho e autonomia.
Então… e a PlayStation 6 “normal”?
Apesar deste modelo portátil já começar a ganhar forma nas redes e fóruns, a PS6 ainda está longe. O chip principal já está em validação (pré-silício), com o chamado tapeout A0 previsto para este ano. No fundo, um marco técnico que indica que ainda faltam cerca de dois anos até vermos a consola no mercado.
Conclusão? A Sony não quer cometer o erro da Vita.
A nova portátil não vai ser uma PS6 de bolso, nem deverá ter jogos feitos a pensar apenas e só para o mundo mobile.
A ideia é que exista uma PlayStation forte, bonita e robusta, para andar consigo para todo o lado. No fundo, aquilo que o smartphone deveria fazer com a ajuda do streaming. Mas que, aparentemente nunca vai funcionar porque os consumidores não querem meter em risco a sua conectividade (e bateria) para jogar aquilo que já jogam em casa.