A grande maioria dos utilizadores não pensa muito no assunto, porque apenas quer ter acesso a conteúdo, no imediato, sem ter de gastar muito tempo ou dinheiro. Mas, a verdade é que a Pirataria, descontrolada, é um grave problema para a indústria.
Quer mais séries, filmes e jogos? Isso só pode acontecer se a equipa de produção receber os louros pelo seu trabalho, e claro, os estúdios receberem algum dinheiro pela rentabilização do produto final.
Porém, a verdade é que nos tempos que correm, a Pirataria está novamente a subir de nível, a ganhar níveis de popularidades que nunca vimos antes. Porquê? Porque os serviços perderam qualidade, o conteúdo ficou mais dividido, as plataformas ficaram mais complicadas de gerir, e pior que tudo isto, está tudo muito caro.
Pirataria: Como é que se resolve este problema?
Portanto, como deve imaginar, a Pirataria nunca vai acabar, isso é pura e simplesmente impossível. Mas pode ser minimizada!
Afinal, eu também, sendo uma “criança” de 1991, lidei com este mundo, e por isso usei eMule, BTuga, BitTorrent, de forma a ter acesso a jogos, filmes, séries e música, que eu não podia pagar porque era uma simples criança, e os meus pais também não podiam pagar, porque era um custo acessório que para eles não fazia sentido.
Porém, quando cheguei a uma idade adulta, com dinheiro para gastar fruto do meu próprio trabalho, rapidamente esqueci essas andanças, para aderir a vários serviços que eram do meu interesse. Arrumei o meu chapéu de pirata, e deixei de navegar no alto mar.
A solução para a pirataria é muito simples, e até a Comissão Europeia já a mencionou um pouco em forma de ‘piada’, mas ao mesmo tempo em forma de ‘aviso’. Ou seja, os serviços precisam de ser melhores que os serviços ‘piratas’, a um preço justo.
Isto não significa que as responsáveis pelo mundo multimédia tenham de começar a baixar preços. Porém, significa que têm de arranjar novos sistemas, para chegar a mais audiência.
Por exemplo, eu, como adepto afeto a um clube de futebol, escolho ver apenas os jogos desse mesmo clube. Faz sentido para mim subscrever a SportTV HD, que começa a 25.99€? Para ver 1 ou 2 jogos por mês? Desculpem, mas não. Prefiro abrir um link duvidoso na Internet. Esta é a minha realidade, e claro, é a realidade de vários outros fãs do desporto rei.
Mas, vamos imaginar que a detentora dos direitos destes jogos criava um sistema ‘On-Demand’, onde poderia ver apenas um jogo, à sua escolha, por 3€ ou 4€? Isso já seria muito mais interessante!
Se vai acontecer? Eventualmente acredito que sim, mas não no imediato.
Aliás, ainda no meu caso, todos os meses pago 5.99€ para ter acesso à F1 TV (Formula 1 TV). Uma plataforma onde tenho acesso a todas as corridas, Sprints, Qualificações, Treinos, entrevistas exclusivas, etc… Isto é um modelo de negócio que faz sentido, e que é apelativo para qualquer fã da modalidade.
Aliás, é um modelo tão bem pensado, que até existe modalidade de pagamento anual, com descontos e outras vantagens associadas, para contrariar os consumidores que cancelam a sua subscrição quando existe pausas, muitas vezes de 1 mês ou mais, durante as temporadas.
Em suma, o mundo do conteúdo multimédia está caro, está complexo, está aborrecido porque nem sempre existe conteúdo apelativo para se ver, e além disso, como dissemos em cima, tem todo o conteúdo dividido por ‘n’ plataformas diferentes. É preciso arranjar soluções para este problema, caso contrário, apenas vamos ver a pirataria a subir de nível.
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