Os pesticidas, amplamente utilizados na produção agrícola podem provocar toxicidade! O pesticida DDT é um dos mais utilizados pelas suas propriedades inseticidas. No entanto, tem sido implicado como gatilho para o desenvolvimento de autismo por um grupo internacional de epidemiologistas e psiquiatras.
Um estudo recente publicado no American Journal of Psychiatry, apresentou a primeira evidência! Correlacionando a presença da substância química e a condição neurológica.
O DDT está ainda presente no meio ambiente e é detectável em quase todos nós! As mulheres não se devem preocupar em demasia mas ter noção desta informação.
Durante muitas décadas, o composto foi livremente pulverizado em plantações de alimentos. Fundamentalmente, era pulverizado diretamente em espaços públicos e até na casa das pessoas.
Mas, com base em evidências de que o pesticida era nocivo tanto para animais quanto para seres humanos, o DDT foi proibido.
Com o aumento observacional de crianças com autismo, sem causa aparente, fez sentido investigar a possível correlação entre o surgimento desta doença e o pesticida!
Desde então, estudos adicionais confirmaram que o DDT se acumula e permanece nos ecossistemas… Dito isto, quando ingerido ou inalado, pode levar a problemas reprodutivos e até cancro!
- Para contextualizar o DDT é o pesticida enquanto o DDE é o produto de metabolização. Só se pode identificar no soro a molécula metabolizada.
Um grande estudo nacional Finlandês colectou amostras de soro de sangue de mais de 1 milhão mulheres durante a gestação entre 1987 e 2005. O nível de DDT no sistema da mãe foi quantificado por um teste de laboratório para DDE.
A análise desses dados revelou que a probabilidade de autismo era 32% superior em crianças cujas mães apresentavam níveis de DDE mais elevados.
Além disso, a probabilidade de autismo com deficiência intelectual era de 121% superior se a mãe tivesse níveis de DDE acima dos níveis normais.
O estudo também analisou o risco associado a uma outra classe de químicos industriais – bifenilos policlorados (PCBs) que também foram proibido, mas sem associação com o autismo.
Em suma, embora tenha sido proibido em muitos países ocidentais, o cientista acredita que em alguns países ainda é utilizado. Deveria existir uma proibição total do seu uso! Dete modo, o pesticida poderá estar presente em níveis mensuráveis, pelo menos, por mais uma geração.