O fim da parceria entre a Apple e Intel levantou muitas questão nas cabeças dos consumidores. Ao fim ao cabo, porque haveria a Apple de deixar de lado a maior fabricante de processadores do planeta, para apostar numa tecnologia com pouco suporte e poucas provas dadas no mundo dos computadores portáteis e desktop?
Os processadores ARM têm a vantagem na performance em relação ao que a Intel tem para oferecer?
Portanto, não existe uma resposta 100% correta para este tema. Ao fim ao cabo, se fizer uma comparação direta entre um CPU Intel Xeon e um CPU ARM de 64 bits, na tarefa de dar vida a um servidor, é provável que a execução seja mais rápida no lado do Xeon. No entanto, a nível do consumo de energia, o CPU ARM vai ganhar por larga margem.
Muito resumidamente, a aposta nos chips ARM não está apenas na potencial performance que cada fabricante poderá conseguir alcançar… Mas sim na eficiência energética que a arquitetura oferece em relação ao que temos no mercado por parte da Intel e AMD.
As empresas querem apostar no ARM, porque é possível processar a mesma quantidade de informação, com uma conta elétrica significativamente mais baixa. Aliás, é exatamente por esta razão que o ARM reina o mundo dos smartphones, e é também por isso que a Apple quer apostar na arquitetura para o mundo dos portáteis MacBook.
Então, os chips ARM são mais lentos… Mas mais poupados? Não!
Os processadores ARM são mais rápidos em certos tipos de instruções. Isto enquanto os processadores Intel ganham noutras. A real questão aqui é que os compiladores estão agora mais eficientes, por isso, é possível aproveitar as especificidades da arquitetura ARM para conseguir um boost de performance em relação ao que temos no mercado da Intel.
Em suma, o ARM pode mesmo ser o futuro do mundo computacional, e se há empresa que percebeu isso há muito tempo, foi a Apple.
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