Estão a ver tudo mas não dizem nada: cuidado com o orbiting!

Ghosting é um termo que a maioria das pessoas conhecem. No entanto, orbiting não é assim tão conhecido. Ainda assim é algo que está a acontecer de forma cada vez mais recorrente. Na prática o termo orbiting descreve uma tendência nas dinâmicas amorosas modernas em que uma pessoa do passado, muitas vezes um(a) ex-namorado(a) ou alguém com quem houve uma ligação emocional, continua a marcar presença na vida de alguém, principalmente através das redes sociais, mas sem retomar contacto direto ou demonstrar intenções claras.

Essa pessoa mantém-se nas margens da sua vida: vê os seus stories, gosta das suas publicações, até pode comentar ocasionalmente, mas evita qualquer forma de comunicação significativa ou aproximação verdadeira.

estão a ver tudo mas não dizem nada: cuidado com o orbiting!

As razões para o orbiting 

Dificuldade em cortar laços – A ligação emocional não desaparece de um dia para o outro, e afastar-se completamente pode ser um desafio emocionalmente doloroso.

Recompensa emocional (dopamina) – Observar discretamente o perfil do(a) ex pode gerar pequenos picos de prazer e curiosidade, ainda que isso não ajude no processo de cura.

Manter uma porta entreaberta – Em alguns casos, quem faz orbiting fá-lo para manter o ex como uma hipótese futura, caso outros relacionamentos não resultem.

As implicações deste comportamento

Pode evoluir para perseguição na vida real

O orbiting pode começar de forma aparentemente inocente, mas nem sempre fica restrito ao mundo digital. Há casos em que o interesse online se transforma numa obsessão. A pessoa pode tentar saber mais do que aquilo que é público, aparecer em locais onde costuma estar, enviar mensagens sem consentimento ou até tentar seguir os seus movimentos.

Sinais Contraditórios que podem ser perigosos

Receber likes, visualizações ou comentários de alguém com quem teve uma relação pode gerar confusão.

Apesar de parecer apenas um comportamento típico das redes sociais, o orbiting pode afetar profundamente o bem-estar emocional e até colocar em risco a segurança pessoal.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.
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