No início do mês passado, a Huawei foi acusada de influenciar os resultados dos benchmarks. A 3DMark analisou estas suspeitas e começou a retirar os smartphones fabricados pela Huawei das duas bases de dados. De acordo com as últimas informações, parece que este fabricante não é caso único.
Através de alguns testes que compararam os resultados obtidos através das versões privadas e públicas da sua aplicação, a mesma empresa de benchmarking descobriu que o topo-de-gama Oppo Find X, que está previsto para ser lançado em breve, estavam alterados até 41%.
Para piorar a situação, parece que este não foi o único dispositivo onde isto se verificou. É que comportamentos semelhantes foram vistos no Oppo F7 que foi lançado no início deste ano.
Em resposta a estas descobertas, a Oppo admitiu que, quando detecta aplicações como jogos ou aplicações de benchmark 3D a serem executadas, “o chipset é puxado até à máxima velocidade para uma melhor experiência.”
Já nas aplicações desconhecidas, o smartphone utiliza a estratégia de otimização de energia padrão, que explica as pontuações significativamente mais baixas na aplicação 3DMark.
Curiosamente, a Oppo afirmou que, se um dispositivo não for utilizado durante “5 a 10 segundos”, ele limita o desempenho automaticamente para menos “70% a 80% do desempenho máximo”.
No entanto, assim que o utilizador interagir com o smartphone ele volta a operar a 100%.
Embora a Oppo tenha explicado as diferenças, isto continua a ser contra as regras do 3DMark.
Devido a isto, os smartphones deste fabricante vão continuar a não aparecer nas bases de dados do Geekbench, pelo menos até que a Oppo corrija essa situação.
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