OLED tem os dias contados? A evolução é mais que muita!

Durante muito tempo, se quisesse um aparelho equipado com o melhor ecrã possível, fosse um smartphone, uma TV, um tablet, etc… Teria sempre de olhar para a tecnologia OLED. Aliás, ainda hoje é muito assim, afinal de contas, estamos a falar de algo que mudou completamente a forma como consumimos multimédia no nosso dia-a-dia, ao trazer pretos realmente pretos, cores mais vibrantes, entre muitas outras coisas.

Porém, com o passar dos anos, o OLED continua a ser uma tecnologia cara, e pelos vistos, está a ser ultrapassada por outras tecnologias mais recentes, e mais interessantes.

OLED tem os dias contados? A evolução é mais que muita!

Antes de mais nada, é preciso ter em conta que a grande maioria das TVs OLED, ou monitores OLED, usa uma tecnologia W-OLED. Ou seja, para aumentar os níveis de brilho, o ecrã usa luz branca em adição ao normal RGB (Vermelho, Verde e Azul). Porém, isto tem um efeito negativo na fiabilidade e qualidade da cor, e vamos também ser honestos, é insuficiente para levar os níveis de brilho do OLED para o campo das TVs LED.

É por isso que quando vai a uma loja da especialidade, as TVs equipadas com tecnologia Mini-LED, ou pura e simplesmente LED, parecem muito mais brilhantes e vibrantes, apesar do facto de o OLED oferecer uma experiência de visualização quase sempre superior, em ambientes de baixa iluminação interior.

LG OLED, CX

Algo que entretanto já tivemos evoluções em camadas antirreflexo, o que melhora imenso a experiência OLED. Porém, este tipo de acabamento continua a ser um exclusivo dos modelos mais caros, estando ainda muito longe do mercado mais mainstream. Além disso, o OLED começa a dar espaço a outras evoluções como é o caso do QD-OLED pelas mãos da Samsung e da Sony, que claro está, já melhora imenso o nível brilho destas TVs. Como é que isto funciona?

Bem, as TVs QD-OLED usam uma camada azul OLED debaixo de um filtro Quantum Dot para o mudar para outras cores. É por isso que a Samsung QD-OLED S95B é capaz de chegar aos 1000 nits de brulho, e a nova Samsung QD-OLED S95C já chega aos 1375 nits. Comparativamente, a TV OLED (WOLED) mais recente da LG fica pelos 800 nits.

OLED acabou? O tradicional vai começar a ter os dias contados, ao aparecer em gamas de preços mais baixas. O resto do mercado vai continuar a apostar em versões mais evoluídas da tecnologia!

É exatamente por isso que a LG OLED G3 já aposta num painel Micro-Lens Array, onde milhões de lentes microscópicas são utilizadas para focar a luz dos píxeis OLED para melhorar o brilho da TV em geral. É uma TV que tendo como base um painel WOLED, já chega aos 1470 nits de briho.

O que vai acontecer a médio/longo prazo?

Com o Mini-LED a ficar cada vez mais barato, e as fabricantes a apostar cada vez mais em tecnologias mais evoluídas do OLED. Vamos ver grandes guerras de preço nos mercados mais mainstream, como é o sub-1000€.

Algo extremamente interessante, e que pode dar origem a uma grande onda de ‘upgrades’ por parte dos consumidores à procura de melhor qualidade de imagem, especialmente agora que a PS5 parece ter chegado em força às prateleiras.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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