Apesar do facto de a Samsung ser a fabricante que mais venda televisões à face da terra, a verdade é que em termos de qualidade visual, a LG é a dona e senhora do OLED. Sim, é verdade que a Samsung, Sony, etc… Também têm alternativas OLED no mercado, especialmente agora que o QD-OLED começa a chegar a mais produtos e a mais regiões.
Mas, em termos de OLED, ainda é completamente normal olhar primeiro para aquilo que a LG tem para oferecer, e apenas depois para as restantes fabricantes.
Dito tudo isto, como parar é morrer, a LG já veio a público anunciar que fez uma tremenda evolução no lado da produção. Como tal, o OLED de sonho está a caminho das prateleiras.
OLED de Sonho a caminho. É a promessa da LG!
Portanto, a LG afirma agora que conseguiu resolver alguns dos problemas da tecnologia OLED azul, de forma a abrir caminho para um ecrã “Dream OLED”, que por sua vez deverá ser mais brilhante, e significativamente mais eficiente.
De forma mais concreta, a LG acredita que a estrutura “Two-Stack Tandem” vai resolver o problema do baixo brilho, e baixa eficiência dos painéis OLED Azul.
Ou seja, apesar do facto do OLED (Organic Light Emitting Diode) ser famoso e desejado pela sua qualidade de imagem, contraste quase infinito, e tempo de resposta super rápido, é uma tecnologia que também tem algumas desvantagens. Como é o caso do brilho baixo, que tem sido corrigido ao longo do tempo, mas que continua a ser um dos maiores problemas relativamente aos ecrãs LCD, LED ou QLED.
Qual é a solução da LG?
Tudo parece estar dependente da estrutura “Two-Stack Tandem”. Que por sua vez é capaz de ajudar a tecnologia OLED a atingir maiores níveis de brilho e eficiência face ao habitual. Isto é conseguido através de uma estrutura híbrida de materiais “fosforescentes” e “fluorescentes” para o OLED azul.
- Nota: Um painel OLED é composto por materiais orgânicos que ajudam cada pixel a produzir a sua própria luz. Existem OLEDs vermelhos, verdes e azuis para reproduzir as respectivas cores. Assim, enquanto o OLED vermelhos e verdes são mais fáceis de produzir utilizando materiais fosforescentes, o OLED azul enfrenta este desafio devido ao seu comprimento de onda mais curto. Este facto obriga os fabricantes a utilizar materiais fluorescentes, que são normalmente quatro vezes menos eficientes em termos energéticos do que as fosforescentes. Isto não só aumenta o consumo de energia, como também diminui o brilho.
Esta tecnologia foi originalmente desenvolvida pela LG em 2019 para o mercado autmóvel. Mas, agora, começa a ser também levada para o mundo das TVs, e não só. Pode ser transformativo! Afinal, espera-se que esta alteração aumente a duração da bateria dos dispositivos móveis com ecrãs OLED em 10-20%.
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