O padrão USB-C é simplesmente brutal, pelo menos na teoria, porque permite carregar, passar ficheiros, ou até passar dados de imagem e som, por apenas um único cabo, com um único formato.
O mesmo cabo deveria funcionar em todos os aparelhos na nossa casa, quaisquer que fossem as exigências. Um cabo que deveria reinar todos os cabos! Mas isso… Não é assim que funciona!
Infelizmente, o mundo dos cabos USB é uma confusão tremenda, especialmente se quiser tirar proveito das tecnologias mais recentes, e poderosas, do mundo da tecnologia, como é a capacidade de chegar a uma velocidade de transferência de 40 Gbps, ou a velocidade de carregamento de 120W na parte dos smartphones.
O USB-C devia ser o cabo para tudo. Mas não é, e já chateia
Portanto, para tentar simplificar as coisas, o grupo que rege as regras do padrão USB (USB-IF) decidiu acabar com a nomenclatura SuperSpeed. Uma medida que faz parte de todo um grupo de novas regras, e de ‘refresh’ ao mercado, para tentar clarificar tudo aos olhos do consumidor.
Afinal de contas, o SuperSpeed basicamente significava que estava na presença de um cabo USB 3.0. O que sejamos honestos, aos olhos do mais normal/casual dos consumidores, também não significa absolutamente nada.
Por isso, a partir de agora, vamos começar a ver esta tipo de imagens, e de descrição.
Assim, em vez de nos referirmos a padrões USB por números, que na realidade ninguém percebe, vamos começar a ver imagens capazes de passar informação pertinente. Mais concretamente, a velocidade de transferência máxima, que hoje em dia se situa nos 40Gbps. Além disso, também vão começar a demonstrar os Watts máximos possíveis, para que o utilizador tenha noção daquilo que está a comprar, para o seu carregador rápido em casa.
Contudo, esta nova forma de identificar produtos não vai aparecer em todos os cabos USB do mercado. Afinal de contas, o USB é um padrão aberto, que qualquer um pode utilizar. Sendo exatamente por isso que temos tantos produtos aquém do esperado nas prateleiras.
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