Como deve saber, a Samsung domina o mundo dos dobráveis, especialmente quando se fala do mercado Europeu, visto que muitas das fabricantes rivais à Samsung continua a lançar as suas alternativas apenas e só na China, deixando o mercado Europeu um pouco mais limitado em termos de escolha.
Dito isto, todos nós sabemos que existem compromissos a serem feitos no desenvolvimento e produção de um smartphone dobrável. Porém, existe alguma inconsistência dependendo da fabricante. O que levanta uma questão… As limitações não são iguais para todos?
O trabalho das fabricantes nos Folds é inconsistente!
Portanto, como deve saber, os smartphones não aumentaram de tamanho e de espessura ao longo dos anos apenas e só porque os consumidores queriam ecrãs maiores para melhorar a qualidade do seu consumo multimédia.
Isto aconteceu porque as fabricantes precisam de mais espaço físico, dentro dos seus aparelhos mais potentes, de forma a meter mais performance, e assim dar vida a capacidades e funcionalidades inovadoras. Por vezes, a necessidade passa também pelo arrefecimento, porque componentes mais poderosos, são também normalmente mais “quentes”.
Aliás, esta é a grande razão pela qual os novos iPhone Pro e Pro Max vão aumentar de tamanho em 2024, de forma a dar espaço para uma bateria maior, e claro, componentes mais avançados para o módulo de câmaras.
Entretanto, no lado dos dobráveis, apesar de não serem aparelhos propriamente pequenos, especialmente quando se fala dos Folds. O seu design significa logo à partida vários desafios para as fabricantes.
Afinal, em vez de uma única bateria, têm de ser montadas duas baterias super finas. Além disso, o módulo de câmaras não tem tanto espaço para existir como num aparelho tradicional, e as fabricantes odeiam implementar módulos demasiado grandes que depois acabem por desiquilibrar o peso e conforto no uso do dia-a-dia.
Isto já para não falar do espaço que a próprio dobradiça ocupa dentro deste tipo de aparelho mobile.
Ainda assim, a realidade é que estes compromissos não parecem ser iguais para todas as fabricantes.
Por exemplo, enquanto a Samsung aparece no mercado com um Galaxy Z Fold 6 com uma bateria que vai apenas até aos 4400mAh, e um módulo de câmaras que promete apenas oferecer uma capacidade de captura de imagem similar ao modelo base do Galaxy S24.
A sua outra grande rival no mercado Europeu, a Honor, que está agora a preparar-se para lançar o Magic V3 em vários mercados como o Português, já tem um dobrável mais avançado em vários aspetos, ao mesmo tempo que também é mais leve e mais fino.
Ora vamos analisar dois aparelhos que foram lançados no mesmo exato mês de Julho:
Galaxy Z Fold 6
- Peso: 239g
- Espessura: Aberto – 5.6mm /Fechado – 12.1mm
- Bateria: 4400mAh (Carregamento: 25W com fios e 15W sem fios)
- Câmaras:
- 50 MP, f/1.8, 23mm (wide), 1.0µm, dual pixel PDAF, OIS
- 10 MP, f/2.4, 66mm (telefoto), 1.0µm, PDAF, OIS, 3x zoom ótico
- 12 MP, f/2.2, 123˚, 12mm (ultrawide), 1.12µm
Honor Magic V3
- Peso: 226g
- Espessura: Aberto – 4.4mm /Fechado – 9.2mm
- Bateria: 5150mAh (Carregamento: 66W com fios e 50W sem fios)
- Câmaras:
- 50 MP, f/1.6, (wide), 1/1.56″, Laser AF, PDAF, OIS
- 50 MP, f/3.0, (telefoto periscópica), 1/2.51″, PDAF, OIS, 3.5x zoom ótico
- 40 MP, f/2.2, 112˚, (ultrawide), AF
Isto acaba por ter ainda mais piada, quando temos em conta que o Galaxy Z Fold 6, além de uma bateria mais pequena, também está limitado na velocidade de carregamento, tanto por fio como também sem fios.
- 25W com fios vs 66W // 15W sem fios vs 50W
Será que a Samsung está a ser ultrapassada na pesquisa e desenvolvimento de novos materiais? Ou, com o domínio das vendas no mercado Europeu, bem como em outras regiões, a Samsung não sente (ainda) a necessidade de lançar as mais recentes novidades que anda a desenvolver atrás de portas?
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