O que acontece se colocar ar a mais nos pneus?

Mesmo as pessoas mais atentas podem facilmente cometer um deslize no que diz respeito à manutenção automóvel. Um excelente exemplo é o ato básico de encher os pneus. É que pode dar origem a um erro simples, mas com impacto, conhecido como sobreinflação. Quer seja devido a um manómetro defeituoso, a uma distração momentânea ou a uma má compreensão da pressão recomendada, colocar ar a mais nos pneus é um erro surpreendentemente fácil.

O que acontece se colocar ar a mais nos pneus?

Pneus com excesso de ar podem afetar o desempenho e a vida útil de um pneu. No entanto um dos principais problemas é a chegada indesejada do desgaste prematuro. Quando um pneu tem demasiado ar, o peso do veículo assenta no centro do piso. Assim esta distribuição desigual da pressão faz com que essa parte do pneu se desgaste mais rapidamente. O excesso de ar também resulta numa superfície do pneu mais dura. Isto compromete a sua capacidade de aderir eficazmente à estrada. Esta redução da tração pode ser particularmente notória em curvas apertadas ou durante paragens rápidas. Aí a aderência ideal é crucial para o controlo do veículo.

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O desgaste de um pneu com excesso de pressão aumenta o risco de furos e rebentamentos

O excesso de pressão dentro do pneu coloca uma tensão adicional na sua estrutura, tornando-o mais vulnerável a danos provocados por perigos na estrada, como pregos afiados ou, pior ainda, buracos. Outro problema de segurança muito significativo surge quando a chuva ou a neve são um fator. Os pneus chegam com bandas de rodagem para dispersar a água e evitar a aquaplanagem. No entanto a sobreinflação e a tração reduzida limitam perigosamente a área de contacto com a superfície da estrada. Isto aumenta as hipóteses de perder o controlo em condições de chuva. Tudo porque são menos eficazes a canalizar a água e a manter uma aderência estável ao pavimento. O preço do excesso de ar não só custará aos consumidores uma ida à loja para substituir os pneus danificados, como também tem o potencial de colocar em risco o automóvel e todos os envolvidos.

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Pode custar aos consumidores mais do que apenas um pneu novo

A sobreinflação pode representar mais do que apenas o risco de ter de comprar pneus novos. Quando enchidos em excesso, os pneus não conseguem absorver eficazmente os choques da estrada. Isto causa um stress adicional no sistema de suspensão ao longo do tempo, com o aumento da pressão a conduzir potencialmente a níveis inquietantes de deterioração. A falta de flexibilidade que um pneu experimenta quando está demasiado cheio também o torna menos capaz de absorver impactos de solavancos ou outras obstruções na estrada. Assim, a força e a pressão das ruas e do terreno passam diretamente para a roda. Com a pouca ajuda do pneu, permite a ocorrência de amolgadelas ou fissuras que exigem a substituição de rodas dispendiosas.

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Entretanto pagar para reparar ou substituir peças danificadas pelos pneus demasiado cheios não é a única coisa que os condutores terão de fazer se não tiverem cuidado. É que a eficiência do combustível do automóvel também pode ser afetada. Quando os pneus não estão no nível de enchimento ideal, o motor é obrigado a trabalhar mais para mover o carro. Este esforço acrescido resulta em idas mais frequentes à bomba de gasolina e num encargo financeiro mais pesado para o proprietário do veículo. Por conseguinte, manter a pressão correcta dos pneus é essencial não só para a segurança, mas também para preservar a saúde geral e a rentabilidade do veículo.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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