Pessoalmente, prefiro sempre um PC com as peças escolhidas uma a uma (por mim ou por alguém que saiba o que está a fazer), do que um PC já feito pelo pessoal de uma loja ou empresa. Afinal de contas, enquanto nós temos a estética, performance e orçamento em mente, estas entidades dão clara primazia ao lucro.
No entanto, nem toda a gente sabe escolher os componentes, por isso, em 2020, tivemos uma subida muito significativa na procura de PCs pré-feitos. Porquê? É óbvio, muito boa gente começou a trabalhar em casa, e precisou de um PC poderoso para aumentar a sua produtividade em teletrabalho. (Ou em jogo, eheheh)
O mercado dos PCs Pré-Feitos cresceu consideravelmente em 2020
Portanto, o mundo dos PCs cresceu em 2020, algo que já não acontecia há largos anos. Estamos a falar da venda de desktops para trabalho ou para jogos, portáteis (incluindo Chromebooks) e workstations.
Uma clara mudança devido a esta nova realidade pandémica, onde o trabalho a partir de casa é cada vez mais importante. Ou seja, com tanta boa gente a ir para casa, a procura por PCs aumentou! O que na verdade deu uma nova vida a este mercado, que muitos afirmam estar a ‘morrer’ com a evolução dos smartphones e tablets.
Curiosamente, esta tendência deu uma nova vida a um mercado que estava também a morrer… Com mais e mais utilizadores a optar por máquinas personalizadas nos últimos anos. Estamos a falar do mercado de PCs pré-feitos, que cresceu 13% em 2020, ao conseguir alcançar as 302.6 milhões de unidades enviadas para as prateleiras. Uma marca que usufruiu muito de um aumento de procura no último trimestre do ano passado (26%).
Neste campo quem reina é a Lenovo com 25.2% da quota de mercado, sendo seguida pela HP e a Dell, com 20.9% e 17.2%, respetivamente. Curiosamente, a Apple apenas aparece na quarta posição, com apenas 8%, mas também apresenta a maior subida, com um aumento de 49.2% em relação ao ano passado.
Para ter noção da importância destes dados… A última vez que o mercado de PCs cresceu desta maneira, foi há 10 anos atrás, em 2010! Na altura, com uma subida de 13.7%.
Desde esta altura, este segmento de mercado teve 6 anos de queda, um ano de pequeno crescimento, e 3 anos de equilíbrio. Dito tudo isto, parece que isto é apenas o início, visto que o mercado continua a querer mais e mais das gigantes da indústria.
Em suma, o PC não está morto! Aliás, nunca esteve tão vivo como agora.
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