A resposta da Intel aos recentes Ryzen 5000 está a tardar, mas não deverá faltar muito mais tempo até que as primeiras unidades comecem a dar um ar de sua graça no mercado. Afinal de contas, a apresentação deverá acontecer já na CES 2021, com muitos exemplares a aparecerem na Internet com alguns resultados benchmark relativamente interessantes.
Afinal de contas, agora apareceu um Intel Core i9-11900 a fazer das suas, revelando a performance de uma das versões ES mais recentes (Engineering Sample)
Mas antes de mais nada, vamos olhar para algumas nas funcionalidades chave da nova geração de processadores Intel:
- Melhoria na performance devido a uma nova arquitetura (Cypress Cove)
- Até 8 núcleos e 16 threads (aumento de dois digitos percentuais no IPC)
- Nova arquitetura gráfica para o iGPU (Intel Xe)
- Suporte a RAM DDR4-3200MHz
- PCIe 4.0 (Z490 e Z590)
- Novas funcionalidades de OC
O novo Intel Core i9-11900 já sorriu com resultados benchmark!
Portanto, o novo Intel Core i9-11900 foi testado numa MSI Z490I, o que claro está, vem novamente confirmar que a Intel vai mesmo apostar na retrocompatibilidade com os novos processadores. Sim, vamos ter boards Z590 no mercado, mas se por ventura investiu numa Z490, pode estar descansado.
Entretanto, foi novamente confirmado que o processador topo de gama perde 2 núcleos e 4 threads relativamente ao atual i9-10900, mas ainda assim parece demonstrar um aumento sério na performance single-core. O que continua a ser mais importante nos dias que correm, especialmente para o gaming.
Curiosamente, deverá existir uma diferença de performance bastante significativa entre o 11900 e 11900K, afinal, o 11900 tem um TDP de 65W, enquanto a versão ‘K‘ conta com um TDP de 125W bem como a possibilidade de chegar aos 250W.
Quanto ao benchmark propriamente dito, o 11900 conseguiu chegar 582 pontos no teste single-core e 5262 pontos no teste multi-core. Em comparação, o 10900K é capaz de chegar aos 584 pontos em single-core, mas com a frequência nos 5.3GHz (O 11900 tem uma frequência base de 1.8GHz, e boost de 3.8GHz em todos os núcleos, bem como um modo boost de apenas um só núcleo de 4.4Ghz)
Ou seja, muito resumidamente, parece que a Intel vai mesmo conseguir oferecer um bom aumento de performance, mesmo utilizando o velhinho processo de 14nm. Mas será que isto é suficiente para meter um travão na AMD?
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