Já não é novidade para ninguém que a Intel nunca esperou estar tão ‘à rasca’ com os Ryzen 3000 da AMD, que têm feito um tremendo sucesso no mercado de processadores para desktop.
Aliás, para muitos especialistas, o caso é realmente grave… Porque a Intel continua presa à mesma arquitetura ‘Skylake’ e mesmo processo de 14nm que tem utilizado desde 2014.
Ou seja, seria muito provável que a empresa não conseguisse oferecer um aumento de performance realmente significativo para fazer frente aos mais recentes CPUs Ryzen baseados na tecnologia de 7nm da TSMC! Mas pelos vistos, as coisas não vão ser bem assim…
O novo Intel Core i9-10900K é 30% mais rápido em relação ao atual topo de gama mas já ‘velhinho’ 9900k!
Portanto, segundo a própria Intel, o novo processador Core i9-10900K vai ser 30% mais rápido em relação à atual bandeira da empresa, o 9900K.
Assim, sendo baseado na arquitetura “Comet Lake-S” de 14nm, e tendo como plataforma as novas motherboards LGA1200 que deverão dar origem à gama de boards Intel Series 400. O novo Intel Core i9-10900K vai oferecer 10 núcleos e 20 threads, com um TDP de 125W. Ou seja, não só irá oferecer mais 2 núcleos / 4 threads em relação ao topo de gama do ano passado, como também irá aumentar significativamente as frequências de relógio. O que deverá resultar num aumento de performance entre os 25 e os 30%.
Aliás, são informações que nos chegam pelas mãos da própria Intel, que mostrou alguns slides onde o i9-10900K consegue uma pontuação 30% mais alta em relação ao 9900K no teste SPECint_rate_base2006_IC16.0. Similarmente, encontramos também um aumento de 25% na performance floating point. O que acaba por ser normal, tendo em conta o aumento do número de núcleo e threads.
Mas o que é realmente interessante, são os ganhos nos cada vez mais populares programas de benchmark Cinebench R15 (+26%) e SYSMark 2014 SE (+10%).
Entretanto, em testes que não aproveitam tão bem o número de núcleos e threads, a Intel continua a mostrar algumas melhorias na performance graças ao aumento de frequências e melhorado algoritmo de ‘boost’ que irá ser capaz de levar os núcleos do novo processador até aos 5.3GHz.
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