Como é óbvio, tudo o que é tecnologia tem sempre uma tendência para evoluir, sendo exatamente por isso que, por muito boa que seja a implementação de alguma novidade, quando a tecnologia começa a amadurecer, tudo começa também a mudar. O que acontece no meio de tudo isto? Muitas vezes, o que parecia incrível rapidamente começa a parecer obsoleto.
Tudo isto tem imensa piada, porque é algo que estamos agora a observar com os novos carros híbridos plug-ins a chegar ao mercado em 2024! Um tipo de automóvel que promete conjugar os pontos positivos de ter um carro 100% elétrico, com muitas das vantagens que umar uma motorização térmica ainda traz para cima da mesa.
Dito tudo isto, pessoalmente, tenho um Golf 7.5 GTE de 2018, que com a sua bateria de 7kWh (usáveis) promete cerca de 50 quilómetros de autonomia 100% elétrica. Isto com um suporte a carregamentos “lentos” de 3.5 kW. Um carro que muito honestamente adoro, mas que começa a ficar muito atrás daquilo que o novo GTE traz para cima da mesa (comentámos aqui), e claro, aquilo que os novos Cupra Leon Plug-In também trazem agora em Julho para o mercado Português.
É outro nível!
O meu Carro Híbrido Plug-In está completamente ultrapassado!
Portanto, para dar algum contexto ao tema, o meu Golf GTE promete 50 quilómetros de autonomia puramente elétrica, mas como é normal em qualquer veículo elétrico, em percursos mistos, e com o AC ligado, esse número está muito mais perto dos 30~35 quilómetros.
Além disso, se no passado era fácil encontrar um posto de carregamento lento em qualquer lado, especialmente em Lisboa, hoje em dia começa a ser extremamente complicado encontrar postos de 3.5 kWh. O que claro está, faz com que não consiga carregar o meu híbrido por não ser vantajoso monetariamente. Além disso, claro, também não seria justo para quem tem um carro 100% elétrico capaz de tirar mais partido da nova geração de estações de carregamentos.
A história está agora a mudar!
Basta olhar para a nova geração de veículos híbridos plug-in. Que já são capazes de conjugar uma bateria com um tamanho considerável a um motor elétrico eficiente!
O que por sua vez oferece uma autonomia elétrica acima dos 100 quilómetros, com jeitinho, até acima dos 120 quilómetros. Isto com carregamentos até 11kW em AC, ou 50kW em DC.
Assim, não só é possível fazer muitos mais quilómetros de forma puramente elétrica, no meu caso, o suficiente para ir a Lisboa e vir num dia normal de trabalho. Algo que obviamente significa uma maior poupança ao fim do mês. É também possível tirar partido de todas as melhorias que a rede de carregamento pública tem vindo a ser alvo nos últimos anos. Isto já para não falar de carregamentos muito mais rápidos no geral. Visto que com o suporte a 50kW DC, é possível carregar dos 0% aos 100% em menos de meia hora.
Em suma, pensava que o híbrido plug-in estava “morto”? A evoluir desta forma… Vai é voltar em força!
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