Apesar da cada vez mais provável possibilidade de a AMD não lançar placas gráficas de gama alta na próxima geração, preferindo apostar em alternativas de gama média focadas no custo-benefício, tudo indica que a NVIDIA vai continuar com o pé no acelerador no campo da performance.
Sendo exatamente por isso que além de uma arquitetura completamente nova (Blackwell), a gigante do IA e Placas Gráficas Gaming vai também apostar no novo padrão de memória GDDR7.
Isto significa que vamos ver grandes quantidades de memória na gama mais alta (e mais cara), acompanhadas por velocidades estonteantes.
NVIDIA GeForce RTX 50 usa memória de nova geração (28 Gbps)
Portanto, caso não saiba, a NVIDIA já tinha acesso à memória VRAM mais rápida do mercado, a GDDR6X, graças a um acordo de exclusividade com a Micron. Mas, agora, está na hora de dar o salto, com o uso de chips GDDR7 que por sua vez oferecem 55% mais largura de banda face aos chips de memória mais comuns do mercado atual.
Curiosamente, a memória GDDR7 de 28 Gbps nem é o máximo que esta tecnologia tem para dar. Visto que a NVIDIA, se quiser, pode dar o salto para os 32 Gbps, e mais tarde até para os 36 Gbps.
Aqui vale a pena salientar que estes chips de memória, além de significativamente mais rápidos… São também mais eficientes visto que operam a uma voltagem menor. Além de tudo isto, também usam PAM3 em vez do mais antigo NRZ para o sistema de comunicação.
Esta memória vai encarecer as novas RTX 50?
Claro, esta vai ser uma das “desculpas”, mas isso já seria de esperar. A NVIDIA vai entrar na nova geração de placas gráficas topo de gama sem concorrência, e como tal, pode praticar os preços que quiser.
Aliás, a própria já avisou que o stock vai ser reduzido (muito provavelmente porque a NVIDIA prefere produzir chips IA). O que deverá resultar em preços pura e simplesmente loucos no início do ciclo de vida das placas RTX 50.
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