Depois de uma longa fase de testes em que o novo browser Microsoft Edge só podia ser descarregado manualmente, segue-se agora a distribuição automática através dos updates do Windows. O novo browser baseado no Chromium vai substituir o antigo browser baseado no UWP. No entanto, nem todos terão acesso deste modo.
Nova versão do Edge chega através dos updates do Windows
O novo browser será lançado para todas as versões do Windows 10 a partir da versão 1803. Como acontece numa atualização cumulativa, os utilizadores não necessitam de fazer nada, a atualização ocorre automaticamente. O novo browser substitui assim o antigo Edge. Os atalhos na área de trabalho e no menu Iniciar serão substituídos pelo novo Edge. Portanto, como utilizador, não necessita de fazer nada.
Como é habitual na Microsoft, é uma implementação gradual. Ou seja, nem todos os utilizadores vão receber imediatamente o novo browser. Na realidade, vai levar algumas semanas até que o antigo Edge desapareça completamente. Claro que a qualquer altura pode descarregá-lo através do site da Microsoft.
O novo Microsoft Edge é baseado no Chromium e garante um excelente desempenho e muitas das funções que já eram conhecidas. Outras vão chegar mais tarde. A integração do design Fluent também está na lista dos programadores. De facto, este novo browser já convence e ganha de uma crescente popularidade.
A disponibilização automática deve aumentar ainda mais a base de utilizadores.
A propósito do browser da Microsoft, a Netmarketshare, uma empresa de estudos de mercado, publicou estatísticas sobre a prevalência de vários browsers e sistemas operativos no mundo relativos a maio de 2020. Se em abril a participação do Windows 10 diminuiu de 57,34% para 56%, em maio começou a crescer, atingindo 57,83%.
Já no campo dos browsers a Google continua a dominar . O Chrome já tem 69,81%, um novo recorde após os 69,18% de abril. O Edge aumentou ligeiramente de 7,76% para 7,86%, mas a participação do Firefox em terceiro lugar caiu de 7,25% para 7,23%.
Apesar da queda do Firefox, existem muitos utilizadores que devem rumar a este browser em breve. Uma revelação feita pelos engenheiros da Google onde afirmam que o código “inseguro” no Chrome é responsável por 70% das suas vulnerabilidades de segurança e por 125 dos 130 erros “críticos” encontrados no ano passado.
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