Ainda se lembra dos bons e velhos anos 90, sem pandemias, sem guerras na Europa, e com telemóveis pouco inteligentes mas ainda assim capazes de nos encher as medidas? Especialmente porque quando caiam, partiam o chão em vez de se despedaçarem em 200 bocados de vidro e plástico. Sim, vamos falar dos tempos aureos da Nokia, onde o jogo mais popular era o Snake e não uma qualquer app da Play Store.
Afinal de contas, ao que tudo indica, a Nokia quer voltar a viver esses tempos. Porém, não ao seguir as tendências tecnológicas.
Nokia falhou no presente, por isso voltou ao passado
Portanto, como deve saber, a Nokia ainda é uma fabricante de tecnologia ativa, agora pelas mãos da HMD Global. Um esforço que até resultou em alguns smartphones extremamente interessantes, mas que verdade seja dita, nunca foi uma pedra no sapato para as atuais gigantes do mundo dos telemóveis.
Sendo exatamente por isso que a HMD Global está a apostar cada vez mais em telemóveis simples, a fazer lembrar os tempos em que a Nokia era a rainha do mercado. Um excelente exemplo desta estratégia está no lançamento dos novos Nokia 130 e Nokia 150. Curiosamente, de novos têm muito pouco, porque no caso do Nokia 150, é a terceira vez que a Nokia “refresca” o modelo nos últimos 6 anos.
Smartphones inspirados no passado, mas ainda assim com muita tecnologia atual! Afinal, o Nokia 150 tem duas câmaras, uma coluna, uma bateria removível, rádio FM, possibilidade de meter um cartão SD, entre outras coisas. A autonomia desta bateria dá para 20 horas de uso a sério, ou 1 mês em standby.
Curiosamente, esta aposta da Nokia em “Dumb Phones” vai de encontro a uma nova tendência. Ou seja, é uma ferramenta para ajudar alguns utilizadores a fugir das apps e appzinhas do mundo moderno, ao mesmo tempo que se mantêm contactáveis.
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