Se acha que a saga da aquisição de estúdios por parte da Sony e Microsoft começou agora com a Activision-Blizzard, está muito enganado. As duas gigantes do mundo dos videojogos já andam a brincar ao “quem tem mais estúdios” há alguns anos, numa guerra que muito provavelmente nunca irá ter um fim 100% definido.
Parece que estão a medir alguma coisa, sem nunca ser possível tirar grandes conclusões de quem tem o “coiso” maior. Dito isto, a Nintendo não está muito interessada a juntar-se à festa. A gigante Japonesa prefere continuar a sua estratégia, que verdade seja dita, tem dado vários frutos.
Nintendo não quer saber de guerras com a Sony e Microsoft
Portanto, depois da última reunião trimestral, o presidente Shuntaro Furukawa explicou que a Nintendo não vê grandes benefícios na aquisição de mais estúdios. A gigante Japonesa não está interessada na atual guerra patrocinada pela Sony e Microsoft, estando mais focada em manter o “DNA Nintendo”.
“A nossa marca foi desenvolvido tendo como base produtos feitos com amor e dedicação. Ter um grande número de pessoas sem o ‘DNA Nintendo’ seria um erro para a nossa empresa.”
Ainda assim, apesar destas informações, a Nintendo tem cerca de 100 mil milhões de Yens (~840 milhões de euros) para investir no ecossistema de desenvolvimento, com um grande foco na expansão puramente orgânica.
É uma postura que faz todo o sentido para a Nintendo
Apesar de todo o seu sucesso ao longo dos anos, a verdade é que a Nintendo sempre operou consoante a sua própria estratégia. Nunca quis andar atrás de ninguém, nem nunca sentiu necessidade de revolucionar o que quer que seja. É um molde que resulta, e que pelos vistos, está para ficar.
Aliás, se olharmos para 2022, tudo parece estar muito bem para a Nintendo e a sua gama de consolas Switch. Ao fim ao cabo, já tivemos um grande sucesso em Pokémon Arceus, e ainda vamos ter Breath of the Wild 2, Bayonetta 3, Fire Emblem e novos Xenoblade.
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