Normalmente, quando se pensa em radares de controlo de velocidade, é muito comum pensar imediatamente em “Caça à Multa!”, mas, apesar de Portugal ser sempre uma região onde esta aparenta ser a realidade, as coisas nem sempre são assim.
Nem todos os radares nas estradas são caça à multa!
Portanto, enquanto a grande maioria dos radares não sinalizados servem exatamente para isso, para a sempre icónica “caça à multa”, a realidade é que esta não é de todo a realidade com os radares fixos, especialmente esta nova geração de radares instalados em estradas nacionais, autoestradas, IPs e ICs.
Ou seja, muitos radares sinalizados são colocados em sítios estratégicos, que nem sequer são em zonas de acidentes.
A ideia é simples! Servem para OBRIGAR os condutores a cumprir os limites de velocidade impostos. A ideia deste tipo de radar, é permitir que, em determinados acessos, o trânsito tenha oportunidade de escoar, em vez de criar engarrafamentos. Temos um exemplo muito recente disto mesmo logo após a zona do túnel do grilo em Lisboa, que após a colocação do radar na descida, começou a ser uma zona muito mais controlada e com menos trânsito. (Antes das obras no túnel, claro!)
Além disso, a grande maioria dos radares de velocidade média, servem mesmo para controlar os atos dos utilizadores em zonas historicamente “negras”. Temos um outro exemplo na Reta do Cabo junto de Vila Franca de Xira, que após a colocação do radar, nunca mais teve trânsito absurdo ou acidentes graves. Algo muito comum em outros tempos.
Dá até a ideia de que, poderia ser uma boa ideia colocar radares deste tipo (velocidade média) nos pórticos das portagens. Isto para “tentar” obrigar os condutores a não exceder os limites de velocidade nos troços mais complicados em Portugal.
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