Cresce o número de consumidores que pesquisam primeiro na Internet antes de efetuar as suas compras de Natal. Os dados do Observador Cetelem apontam para um aumento de 3% em relação ao ano transato. Verifica-se, igualmente, que a Internet é, juntamente com a visita a lojas e o passeio pelas montras das zonas comerciais, a melhor forma de encontrar o presente certo para esta época.
Segundo a análise do Observador Cetelem Natal 2017, que mede as intenções de compra dos consumidores nesta quadra festiva, regista-se um aumento do online enquanto método utilizado para a pesquisa das prendas a oferecer no Natal. Assim, 22% dos consumidores vão à Internet antes de efetuarem as suas compras. Este é um crescimento de 3 pontos percentuais face a 2016. Já 38% dos portugueses pesquisam a Internet em segundo lugar, mais 14% que em 2016.
Em conclusão, o estudo do Observador Cetelem indica que, no total, 60% dos portugueses têm na Internet a primeira ou a segunda opção de pesquisa – mais 17 pontos percentuais que o total registado no ano passado. Refira-se que este é um crescimento sustentado, pois apenas há três anos não mais de 10% dos portugueses procuravam as suas compras em primeiro lugar na Internet, enquanto 26% o faziam em segundo lugar, num total de 36% de menções (menos 24% que o verificado este ano).
Perante estes números, os canais online encontram-se mesmo entre os dois métodos de pesquisa mais utilizados pelos portugueses.
No entanto, o passeio para ver as montras das zonas comerciais e a visita às lojas continua a ser a forma mais apreciada pelos consumidores nacionais, mais concretamente por 75% dos inquiridos neste estudo, um aumento de 5 pontos percentuais em relação ao último ano. Já 21% fazem-no em segundo lugar, mais 2 pontos percentuais face a 2016. No total, este é um meio de pesquisa utilizado por 96% dos portugueses, num aumento de 7%.
De mencionar que apenas 3% dos inquiridos não referem a visita a lojas e montras ou a Internet como formas de pesquisa prioritárias. Assiste-se a uma diminuição de 8% face ao ano passado e de 18 pontos percentuais quando comparado com 2014.
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