Como dissemos há algumas semanas atrás, a Google pagou muito e bom dinheiro à Apple, ao longo de todos estes anos, para que o seu motor de busca fosse o “padrão” em todo o ecossistema da gigante da maçã. Ficou até a ideia de que o iPhone é na verdade o aparelho mobile preferido da Google! Tal é a lucratividade deste investimento quando começamos a fazer as contas mais a sério.
Afinal, estamos a falar de um investimento que faz todo o sentido, tal é a quota de mercado da Apple no mundo mobile, e também o facto de o tipo de utilizador de um iPhone, iPad, ou Mac, ter mais apetência por gastar dinheiro em produtos que porventura apareçam em anúncios publicitários.
Mas… A Apple não está sozinha! A Samsung também recebe bom dinheiro para manter o Google como motor de busca predefinido nos seus aparelhos. Algo interessante, visto que a Samsung pertence ao ecossistema Android, que claro está, é mantido e desenvolvido pela gigante Google.
Não é só a Apple! Samsung também recebe bem da Google!
Portanto, é engraçado, mas a Google também pagou muitos e bons milhões de euros à Samsung, de forma a que as suas apps e serviços fossem as opções prefedinidas nos smartphones da gigante Sul-Coreana. Estamos a falar de cerca de 9 mil milhões de Euros, em apenas um ano.
Ou seja, em 2021, a Google pagou cerca de 24 mil milhões de Euros a várias empresas do mundo mobile, para fazer com que o seu ecossistema de apps e serviços fosse o escolhido na altura de lançar novos produtos.
Estamos a falar da integração, por defeito, do motor de pesquisa, mas também de várias apps como o Google Assistant, o Google Maps, o Google Chrome e muito mais.
Isto é anti-concorrência? Talvez! Mas…
Entretanto, de acordo com uma estimativa, estes valores pagos à Apple e à Samsung só aumentaram ao longo dos anos. Uma estratégia Win-Win para todas as participantes, visto que a Google mantém o domínio do mercado, e a Apple/Samsung não precisam de arranjar alternativas viáveis para conseguir fazer o mesmo trabalho.
Aliás, basta olhar para a Huawei, que ficou sem Google e tentou criar o seu ecossistema. O que aconteceu? Desapareceu!
Mas, apesar de tudo isto parecer uma jogada anti-concorrência, a verdade é que a Google afirma de forma muito pública que não impede ninguém de alterar a opção de pesquisa predefinida em qualquer dispositivo ou aplicação. Além disso, afirma também que os utilizadores podem facilmente definir o seu próprio fornecedor de pesquisa preferido com apenas alguns cliques ou toques.
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? É uma jogada de monopólio? Ou cabe ao mercado mudar e tentar fugir disto? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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