A Xiaomi é hoje em dia considerada como a “terceira grande” do mundo dos smartphones, ficando apenas atrás da Apple e da Samsung. Uma subida à popularidade que daqui a uns anos vai certamente ser um caso de estudo! Especialmente porque a Xiaomi foi capaz de jogar muito bem com o quase desaparecimento da Huawei, ficando com muito do espaço no mercado, mesmo tendo em conta que também é uma fabricante Chinesa.
Dito isto, nos tempos que correm é fácil dizer que um smartphone é muito mais que apenas componentes montados num pacote que cabe na mão de um qualquer utilizador. É preciso oferecer uma experiência de software de luxo! Uma experiência capaz de corresponder às expectativas dos consumidores que estão cada vez mais exigentes.
Sendo exatamente por isso que vamos olhar para o MIUI (Mi User Interface), que faz agora 13 anos de idade.
MIUI da Xiaomi já tem 13 anos. Quais foram as evoluções?
Portanto, sabe o que é uma interface de utilizador? De forma muito resumida, apesar do facto de todos os smartphones Android terem a mesma base (O Sistema Operativo Android da Google), cada fabricante oferece uma interface diferente, de acordo com aquilo que é a sua experiência de utilização ideal.
No caso da Xiaomi temos a Mi User Interface, mais conhecida como MIUI, que caso não saiba, tem 13 anos e já se encontra em mais de 600 milhões de aparelhos espalhados por todo o mundo.
Pois bem, tudo começou no dia 16 de Agosto de 2010, altura em que demos as boas vindas à MIUI 1, que tinha como base o SO Android 2.2.X Froyo. Já nesta altura tivemos uma Xiaomi muito interessada em ter o input dos seus fãs, sendo exatamente por isso que a MIUI 1 contava com contribuições de mais de 100 entusiastas do mundo da tecnologia.
Depois tivemos a MIUI 2, que não foi uma atualização revolucionária. Mas trouxe várias melhorias estéticas e com um grande foco na personalização.
Uma grande atualização foi a MIUI 3 que já trazia como base o Android 2.3 Gingerbread, e consigo trouxe suporte para temas, ou seja, um novo e renovado foco na personalização dos aparelhos dos utilizadores.
A MIUI 4 (Android 4.0 Ice Cream Sandwich) tentou revolucionar ao trazer uma loja de apps, leitor de multimédia, antivírus incorporado, e ainda gravação de chamadas. Com a MIUI 5 (Android 4.4 KitKat) tivemos a implementação de animações de sistema elegantes, e simplificação dos menus.
Numa altura em que a Google começou a apostar mais e mais no Android, com grandes atualizações anuais, tivemos a chegada da MIUI 6 (Android 5.0 Lollipop). Que por sua vez revolucionou o centro de notificações, e trouxe também bloqueio inteligente para chamadas e mensagens.
A MIUI 7 (Android 6 Marshmallow) apostou naquilo que era um dos grandes defeitos do ecossistema Android da altura. Estamos claro a falar da inconsistência de performance e eficiência energética. No seguimento, a MIUI 8 (Android 7 Nougat) levou isso ainda mais a peito, e revolucionou várias das apps padrão.
Curiosamente, a MIUI 9 teve duas bases, o Android 7.1.1 e o Android 8 Oreo. Seguindo a mesma estratégia da Google na altura, que era começar a oferecer mais funcionalidades inteligentes, e otimizações para melhorar a performance no seu geral.
Em 2019 tivemos uma outra revolução, com a MIUI 11 (Android 10).
Nesta altura a Google já tinha desistido dos nomes com doces, e queria verdadeiramente focar-se naquilo que era realmente necessário dentro do seu ecossistema. Nesta altura, com o OLED a popularizar-se nas gamas altas e nas gamas médias, a Xiaomi implementou o Dark Mode bem como o Always-On Display.
No ano seguinte, foi a vez da MIUI 12 com um novo centro de controlo e os Super Wallpapers a marcarem a diferença. Houve espaço ainda para o surgimento da MIUI 12.5! Que proporcionou uma experiência de utilizador mais suave, além de melhorar a vida útil da bateria do smartphone.
Nas últimas duas versões da MIUI (13 e 14), tivemos a introdução de uma série de funcionalidades como novos widgets, modo de utilização com uma só mão aprimorado. Bem como um centro de controlo renovado e wallpapers em movimento.
No último ano vimos ainda uma reniovação da arquitetura do sistema, além de uma série de ferramentas para jogos e widgets inovadores.
Conclusão
A Xiaomi já anda nesta vida dos smartphones há muitos e longos anos. O MIUI é a janela para a evolução da própria fabricante neste mercado. Curiosamente, nos últimos tempos temos visto uma Xiaomi mais preocupada com o número de atualizações que oferece em cada smartphone. Tudo de forma a oferecer o mesmo que as suas grandes rivais.
Em suma, o que pensa sobre tudo isto? A Xiaomi está a fazer um bom trabalho? Tem muito que evoluir na parte do software? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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