É verdade que o mundo pode acabar devido a uma guerra nuclear. Ou então ir morrendo lentamente por se esgotarem os recursos naturais. No entanto, a maior ameaça à humanidade provavelmente virá do espaço sob a forma de um asteróide. É verdade que só estamos habituados a falar disto em filmes de ficção científica. No entanto, é um perigo bem real que todos devemos levar em conta. Dito isto, saber desviar um asteróide pode ser a diferença entre sobreviver ou não.
MIT cria simulação para descobrir como desviar um asteróide
É exatamente por este motivo que os cientistas, durante décadas, teorizaram como evitar um possível impacto. Agora chegaram ao ponto de criar um método para ajudar a determinar qual o tipo de intervenção que seria melhor para mitigar uma ameaça.
O método de decisão é baseado em vários fatores, incluindo a massa de um asteróide, a quantidade de tempo que os cientistas teriam antes de uma colisão iminente e a sua proximidade relativamente a um buraco graviacional, entre outros.
Sung Wook Paek, principal autor de um artigo publicado na revista Acta Astronautica este mês, afirmou que as pessoas consideram principalmente estratégias de deflexão de última hora, quando um asteróide está a caminhar a passos largos para uma colisão com a Terra. “Estou interessado em impedir a passagem bem antes do impacto na Terra. É como um ataque preventivo, com menos confusão ”, afirmou o investigador.
Paek e sua equipe desenvolveram uma simulação para ajudar a determinar o melhor tipo de defesa com base nas várias propriedades de um asteróide. A simulação foi testada com Apophis e Bennu, asteróides os quais os investigadores já sabem a localização dos seus buracos gravitacionais e também conhecem diversas variáveis.
O tempo parece ser o principal elemento diferenciador…
Por exemplo, com Apophis, se tivessem pelo menos cinco anos, haveria tempo para enviar dois batedores – um para medir as dimensões do asteróide e outro para empurrá-lo ligeiramente para fora da rota, antes de se enviar uma nave espacial que pudesse alterar o trajeto definitivamente. Agora se o tempo restante se situasse entre os dois e os cinco anos, só poderá haver tempo para um único batedor. Se o asteróide estiver a menos de um ano da terra, pode ser tarde demais para intervir.
Usando a ferramenta de simulação, Paek e a sua equipa poderão configurar métodos alternativos de deflexão no futuro, como lançar projéteis a partir da Lua ou usar satélites desativados como objetos de impacto, provocando assim alterações à rota.
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