(Análise) Sony PlayStation 5: Ando a falar da consola de nova geração da Sony há qualquer coisa como 2 anos, por isso, ter um exemplar nas mãos e finalmente perceber o que todas as promessas valem ao fim de todo este tempo, é uma sensação simplesmente indescritível.
Afinal, é inegável que o ‘hype’ chegou a proporções épicas, chegando ao ponto de nem sequer existir stock da consola da Sony na altura do seu lançamento, na grande maioria das regiões depois de um período de pré-venda muito bem-sucedido (se bem que com algumas falhas).
Ou seja, se por ventura quiser comprar uma consola até ao Natal de 2020, é muito provável que não tenha grande sorte na sua missão… Mas vale sempre a pena tentar!
Vamos ao que interessa.
(Análise) Sony PlayStation 5: Bem-vindo à nova geração de consolas!
Portanto, é óbvio que todos nós estamos à espera de grandes coisas vinda da Sony PlayStation 5. Mas será que a gigante Japonesa foi capaz de cumprir a missão?
Pois bem, na nossa opinião, a gigante Japonesa Sony foi capaz de re-imaginar grande parte daquilo que dizemos que é uma experiência de consola.
Afinal, temos uma consola que é em boa verdade um autêntico PC (CPU AMD Zen 2 + GPU AMD Radeon RDNA 2), mas que é também capaz de combinar algumas inovações tecnológicas (SSD super rápido), bem como uma interface simples e intuitiva para se focar apenas e só naquilo que importa, os jogos.
Posteriormente, esquecendo um pouco a consola, temos também de falar um pouco do novo comando, o DualSense! Até porque na minha mais honesta opinião, o que vai diferenciar as consolas de nova geração está aqui, na forma como interagimos com o que se passa no ecrã.
Algo que me faz lembrar a velhinha Nintendo Wii… Uma consola que era muito fraca graficamente em comparação às rivais diretas, mas que ao mudar a forma como os jogos eram realmente jogados, foi um sucesso tremendo. Óbvio que o DualSense não está na mesma escala de inovação, mas é certamente um passo certeiro para uma nova forma de aproveitar os jogos.
SSD – Tempos de loading? Mas quais tempos de loading?
Uma das grandes promessas da Sony foi a erradicação ou pelo menos, grande diminuição dos tempos de loading nos jogos de nova geração. E meus amigos… Quais tempos de loading? O novo SSD ‘custom’ da Sony é uma autêntica besta a ler dados!
Afinal de contas, está um jogo a meio de uma animação e já está à consola à espera que o jogador volte a ação. Isto é especialmente notório em DMC 5 SE, um jogo originalmente pensado para a PS4 e Xbox One, que agora dá um ar de sua graça com várias otimizações para a PS5 e Xbox Series S/X.
120Hz? Precisa de TV para isso! Mas é simplesmente fantástico
Felizmente, antes de aparecer esta PS5 cá em casa, adquiri uma LG OLED CX de 65”, uma TV que é basicamente uma soulmate para a nova consola da Sony, ao trazer suporte aos 120Hz, VRR (Variable Refresh Rate) e ainda ALLM (Auto Low Latency Mode)
Assim, ver Dante ou Vergil a escavacar demónios em DMC 5 SE a 120fps é simplesmente brutal e é tudo aquilo que um jogador precisa na sua vida para realmente se sentir na ‘next-gen’. Mas calma! Se por acaso não tem uma TV ‘topo de gama’, não fique preocupado, nem todos os jogos vão chegar ao mercado com suporte aos 120Hz.
Por isso, vai continuar a conseguir usufruir da resolução 4K bem como de todas as funcionalidades Ray-Tracing que o GPU RDNA 2 traz para cima da mesa.
Retrocompatibilidade é um ponto fraco na PS5
A Sony promete suporte para 99% dos jogos PS4 na sua nova PS5.
Mas na verdade, tendo em conta que já vamos na quinta geração de consolas PlayStation, é uma desilusão não ver suporte aos jogos da PS3, PS2 e PS1 (e quiçá PSP e PS Vita). O que não falta nas anteriores gerações são jogos que merecem ser novamente jogados, especialmente se existisse a possibilidade de fazer upscale à resolução e puxar mais um pouco pelos gráficos. Fica um sabor amargo a oportunidade perdida… Especialmente quando temos em conta que a PSP era capaz de emular a PS1 e a PS3 era capaz de emular a PS1 e PS2.
O armazenamento é um outro ponto que causa alguma preocupação na consola
Como deve saber, a PS5 chega com um inovador SSD de 825GB. Um SSD super rápido que poderá realmente levar o mundo dos videojogos para um novo nível de jogabilidade. No entanto, estes 825GB são na verdade 664GB utilizáveis no dia-a-dia… O que é manifestamente pouco para qualquer jogador.
Sim, a consola vai permitir a expansão deste armazenamento via introdução de um SSD NVMe PCIe 4.0 montado no interior da consola. No entanto, essa funcionalidade está agora desativada, enquanto o mercado se adapta a uma nova exigência na velocidade de leitura deste componente. (A Sony quer SSDs que velocidades de leitura superiores aos 7GB/s).
Neste campo, se por acaso quer uma PS5 já, vai ter de obrigatoriamente aprender a gerir o espaço disponível na sua consola. O que claro está, significa desinstalar jogos para arranjar espaço. Uma experiência que poderá ser um pouco cansativa, se por ventura a sua ligação à Internet não for nada de especial. Entretanto, a Sony promete que irá arranjar um sistema onde será possível passar os jogos para um disco externo, mas isto ainda não é uma realidade.
Conclusão
A PlayStation 5 é e faz-se sentir como uma consola de nova geração. Por isso, é fácil recomendar a compra deste produto… O problema agora deverá ser mesmo encontrar unidades em stock no nosso mercado. Boa sorte!
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