Ainda se lembra dos bons velhos tempos, em que ia a uma qualquer loja, deslocava-se à parte dos jogos para a PS1 ou PS2, olhava para a capa traseira, nomeadamente para as imagens que lá estavam e pensava… “Parece ser fixe! É mesmo isto que vou levar!”
Parecem tempos simples, possivelmente até demasiado simples, mas foi também assim que muitos de nós descobrimos jogos inesquecíveis, que honestamente mais ninguém conhecia.
Stellar Blade faz-me lembrar desses tempos! Uma altura em que um jogo não tinha de ter uma história rica ou extremamente complexa… Precisava apenas e só de ser “fixe”. É isso que o jogo traz para cima da mesa, e muito honestamente, é mais do que o suficiente.
(Mini-Análise) Stellar Blade: Não complica o que é simples!
Não vou estar aqui a fazer uma review de 1000, 2000 ou 3000 palavras para este jogo, porque muito honestamente acho que consigo passar a mensagem com uma pequena análise, capaz de mostrar aquilo que me vai na alma a jogar este jogo.
Stellar Blade não é uma obra cinematográfica, com uma história rica, mas compensa todas essas falhas com uma jogabilidade divertida, que o vai deixar boquiaberto com os efeitos visuais. É um jogo “Brain Dead”, para passar umas quantas horas, depois de um dia de trabalho, a aproveitar a sua PlayStation 5.
É um jogo de ação bonito, capaz de tirar partido das capacidades da consola de nova geração da Sony, sem complicar. A personagem principal é bonita, mexe-se bem, e todos os inimigos são capazes de oferecer uma jogabilidade com truques, e combos incríveis.
Curiosamente, apesar da história simples, temos aqui um jogo para 30~40 horas. O que muito honestamente não é mesmo nada mau para o ano de 2024. Especialmente porque este jogo não é, nem nunca foi pensado para ser, um exclusivo crítico para a PS5.
Onde falha?
Tal como as lâminas da nossa personagem, Stellar Blade é aguçado na jogabilidade, mas falha em alguns elementos de RPG, ou até em dar alguma alga às personagens. Mas, mais uma vez… Não interessa! A jogabilidade compensa. Ou mais concretamente, além do aspeto da personagem principal (eheh), são as situações de combate é que vendem o jogo.
Qual é a história?
Bem… é a clássica. O planeta Terra é um deserto pós-apocalíptico a fazer lembrar a série Fallout. Porém, em vez de Vaults, os humanos fugiram para uma colónia no espaço.
Eve, a personagem principal que vai estar sob o nosso controle, é um membro do sétimos esquadrão aerotransportado, que claro, é enviado para a superfície do planeta para eliminar a meaça dos Naytiba. Uma raça de monstros que tomou posse do planeta Terra quando os humanos fugiram.
Como é óbvio, a coisa corre mal, e Eve, que é ainda uma “aprendiz”, tem de se desenrascar sozinha um sítio desconhecido, invadido por raças monstruosas.
Mas… Isto interessa? Não! Quem aparecer à frente, é para morrer! (Com estilo!)
Conclusão
O estúdio Shift Up cumpriu o seu objetivo. Ofereceu um jogo estranho, simples, mas ainda assim capaz de dar muitas e boas horas de diversão a todo o tipo de jogadores.
A performance gráfica é muito boa, e até existem opções para quem quer fiabilidade gráfica, ou prefere um framerate mais fluído.
Gostei, muito!
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