Provavelmente, como muitos de vocês, aproveitei os últimos dias antes do Natal de 2021, para ir ao cinema ver o quarto capítulo de Matrix, antes, claro, de ser necessário escarafunchar o nariz com um teste COVID-19, para entrar nas salas de cinema Portuguesas.
E que boa surpresa tive! Verdade seja dita, não sou dos maiores fãs desta tendência de Hollywood, de voltar às antigas sagas de sucesso, em vez de criar novos projetos, realmente inovadores, tudo de forma a fazerem muito e bom dinheiro.
Mas quando as coisas são bem feitas, até tem alguma piada, e Matrix 4 é exatamente isto, uma sequela não planeada, que foi capaz de pegar na história original e reinventar-se.
Vamos por partes!
(Mini-Análise) Matrix: Resurrections – Mas que boa surpresa!
Portanto, quase 20 anos depois, Neo e Trinity voltaram ao grande ecrã em Matrix Resurrections. Para nos surpreender! Afinal de contas, não temos aqui um simples recontar da velha história para a Warner Bros ir toda feliz às nossas carteiras buscar uns quantos euros.
Temos aqui algo novo, que pega no original, e o leva para um outro mundo, um outro nível, ao mesmo tempo que reaproveita o tema base de Matrix. As escolhas… O estarmos preso num ciclo infinito, o facto de não atingirmos o nosso potencial máximo por estarmos sempre presos às mesmas escolhas.
Em suma, para mim, as escolhas de Neo, e mais tarde de Trinity, que por sua vez fazem um duo bombástico no ecrã… Fazem com que Matrix Resurrections pareça muito mais daquilo que os trailers demonstravam. É um filme mais pessoal, que por vezes, é capaz de nos tocar na alma e de até nos fazer questionar algumas coisas do nosso dia-a-dia. Talvez não seja uma obra para ganhar um Óscar, mas mais uma vez digo, fui ao cinema com expetativas medianas, e saí de lá satisfeito com o que tinha acabado de ver.
Entretanto, é óbvio que vamos ter aqui uma (ou mais) sequelas, naquilo que vai ser uma nova expansão do mundo Matrix. Ou Catrix? Hmm…
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Já foi ver ou está a planear dar um saltinho ao cinema? Acho que, depois de ver o filme, se calhar até é uma obra que merece fazer um teste COVID! Caso não arranje tempo antes do Natal.
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