Microsoft ainda quer o Windows 10 e há mais uma novidade!

A primeira compilação de pré-visualização do Windows 11 em 2024 introduziu um novo widget meteorológico para o ecrã de bloqueio do sistema operativo. Assim chegou com visuais mais ricos e a capacidade de abrir mais dados meteorológicos a partir do ecrã de bloqueio (no Microsoft Edge, claro, e não na aplicação Tempo). Entretanto num movimento um pouco surpreendente, a Microsoft decidiu portar o novo widget do Windows 11 para a versão anterior.

Microsoft ainda quer o Windows 10 e há mais uma novidade!

A Microsoft anunciou o novo widget do tempo para o Windows 10 na última atualização do Release Preview para o anterior sistema operativo. A empresa disse que a experiência meteorológica mais rica no ecrã de bloqueio chegaria ao Windows 10 nas “próximas semanas”.

Isto não deixa de ser curioso. É que a Microsoft tinha dito que não planeava lançar novas atualizações para o Windows 10. No entanto, a divisão do Windows passou recentemente por uma mudança notável de gestão. Como resultado dessa mudança, a Microsoft está a fazer alguns esforços para levar funções do Windows 11 para o Windows 10, que ainda tem uma enorme base de instalação com mais de mil milhões dispositivos ativos mensais.

O Copilot é provavelmente a função mais notável que o Windows 10 levou do seu sucessor, e a nova experiência do Weather que serve como um gateway para o MSN e Microsoft Edge mostra que a Microsoft quer usar essas centenas de milhões de utilizadores do Windows 10 para impulsionar seus serviços.

Além disso, de acordo com o Windows Central, a Microsoft pretende ressuscitar o canal Beta do programa Windows Insider para o Windows 10. Isto para permitir que os utilizadores testem novas funcionalidades antes de estas chegarem ao público em geral. A partir de agora, o único canal disponível para os utilizadores do Windows 10 é o Release Preview.

Apesar de todas essas mudanças, a versão anterior ainda está no caminho certo para chegar ao fim de sua vida útil em outubro de 2025. Aqueles que não quiserem migrar para o Windows 11 (e o que quer que a Microsoft planeie lançar ainda este ano) poderão pagar por actualizações de segurança alargadas.