Bem, o salário do Sir Lewis Hamilton tem de vir de algum lado não é verdade!? Pois bem, a Mercedes decidiu fazer uma de Electronic Arts, e implementar um sistema de subscrição, season pass, DLC, ou lá o que quiser chamar a tudo isto, nos seus próprios automóveis.
Ou seja, de forma muito resumida, a fabricante Alemã está a ‘bloquear’ parte da performance em alguns dos seus veículos, atrás de uma subscrição anual! Quer o desempenho máximo do seu carro? É simples, tem de pagar 1200€ todos os anos para o desbloquear.
Mercedes: Quer andar mais rápido? Vai ter de pagar!
Portanto, a fabricante automóvel alemã decidiu bloquear parte da performance dos seus novos veículo elétricos de luxo Mercedes EQ. Para ter acesso a todos os cavalos do estábulo, e todos o binário dos motores elétricos, vai ser necessário pagar uma subscrição anual de 1200 euros.
Não é que os condutores destes veículos não possam pagar a quantia, visto que estamos a falar de veículos acima dos 100 mil euros. Mas é feio… É uma estratégia mesmo muito feia, que infelizmente não está a ser implementada apenas pela Mercedes, visto que a BMW também anda a tentar fazê-lo em alguns mercados, e em mais modelos, desde as gamas mais baixas, até às mais altas.
Consegue imaginar comprar um carro, com seu dinheiro ganho com o seu próprio suor, sangue e lágrimas, e depois ter de pagar uma subscrição para ter acesso à totalidade do seu automóvel? Isto cabe na cabeça de alguém? Especialmente quando é uma mudança feita via software, que tem investimento ‘zero’ por parte da fabricante?
Isto é algo que me faz mesmo muita confusão, mas que infelizmente, está a ficar cada vez mais normal/banal no mundo automóvel. Pessoalmente, consigo perceber a compra de um automóvel, base, a um preço mais baixo, e se porventura quiser, pagar a tal atualização para desbloquear o “pacote de performance”. Isto acontece nos Polestar 2, que dispõe da mesma exata bateria e motor elétrico, mas são divididos por níveis de performance. Mas aqui… Aqui não consigo perceber.
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