A Digitimes Research afirmou ontem que, após três anos consecutivos de declínio entre 2018 e 2020, os envios globais de smartphones em 2021 devem crescer a uma taxa de dois dígitos ou 150 milhões de unidades. Esse crescimento será acelerado pela construção da infraestrutura 5G e pelo processo de operações comerciais no Japão, Europa Ocidental e Estados Unidos. É assim que começa a revolução no mercado de smartphones.
Mercado de smartphones prepara-se para uma revolução
Nos próximos cinco anos, com o aumento do número de redes comerciais 5G e a expansão da cobertura, a procura por smartphones 5G vai aumentar. A Digitimes Research prevê que o fornecimento de equipamentos 5G ou 4G básicos em mercados emergentes também vai impulsionar as remessas globais de smartphones. Eles devem atingir 1,5 e 1,7 mil milhões em 2023 e 2025, respetivamente.
Entretanto, a Samsung Electronics e a Apple vão ficar nas duas primeiras posições nos envios de smartphones em 2021. A elas segue-se a OPPO, VIVO e Xiaomi. Já a Transsion, com sede em Shenzhen, vai vender smartphones básicos de várias marcas na África e no Sul da Ásia. Portanto, ficará em sexto lugar. A Huawei, que foi afetada pela proibição americana, deverá cair para o sétimo lugar.
A Digitimes Research também prevê que as remessas globais de smartphones 5G vão chegar aos 200 milhões de unidades em 2020. Depois deverão chegar aos 1,22 mil milhões de unidades em 2025.
De acordo com dados da Canalys, as 5 principais marcas globais de smartphones no segundo trimestre de 2020 foram Huawei, Samsung, Apple, Xiaomi e OPPO.
Em comparação com as 370,3 milhões de unidades no segundo trimestre de 2019, as remessas gerais de smartphones no segundo trimestre de 2020 diminuíram 20,4%, chegando aos 294,7 milhões de unidades. Os líderes não mudaram muito. A Samsung e a Huawei conquistaram, cada uma, 20% da participação de mercado. Ao mesmo tempo, a Apple está em terceiro lugar com uma participação de mercado de 13,5%. As remessas de smartphones da Samsung foram de 54,7 milhões de unidades. É menor que as 75,1 milhões de unidades no segundo trimestre de 2019 e 60 milhões de unidades no primeiro trimestre de 2020.
Já as remessas da Huawei foram de 54,1 milhões de unidades. Comparado com os 58 milhões de unidades no segundo trimestre de 2019, esta não é uma grande mudança. Também representa 42,6% do mercado chinês. A Apple vendeu 38,3 milhões de smartphones no segundo trimestre de 2020. Assim, quase atingiu 38,5 milhões no segundo trimestre de 2019. Entretanto a Gartner atribuiu o bom desempenho da Apple à melhoria do ambiente de negócios da China, como assinala o site GizChina.
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