A melhor consola do mercado já está no teu bolso!

Num mundo em que as grandes novidades já não parecem entusiasmar quase ninguém, parece cada vez mais certo que a emulação é a salvação da indústria dos videojogos.

Afinal, apesar das polémicas, esta é a única forma garantida de preservar os clássicos sem chatices de licenciamento ou outras burocracias. Mas o melhor? A emulação oferece muitas vezes uma experiência mais autêntica do que as versões “oficiais”, graças a filtros, shaders e configurações que refinam a jogabilidade original.

Sabe qual é a cereja no topo do bolo? Com o avanço da tecnologia, qualquer smartphone moderno pode emular milhares de jogos na palma da mão.

A experiência original já não é prática!

isto provocava muito medo devido às radiações antes do 5g!

Se queres jogar títulos antigos, tens duas opções: ou puxas do velho CRT e ligas a consola original ou recorres a um conversor analógico-para-HDMI para usar numa TV moderna. Nenhuma destas soluções é a ideal. Pode parecer estranho para pessoas com 30 ou 40 anos, mas ter um CRT em 2025 é um luxo caro, e os conversores baratos deixam a imagem borrada e esticada. Claro que há soluções premium, mas estas focam-se mais em melhorar a nitidez do que em manter a identidade visual original.

Então, qual a melhor forma de reviver os clássicos? Vamos analisar as opções.

Emuladores oficiais: uma oferta pobre e limitada

As grandes dos videojogos sabem que há potencial nos clássicos. Sendo exatamente por isso que várias empresas começaram a lançar emuladores oficiais para as suas plataformas, como a coleção de clássicos da PS5 ou o Nintendo Switch Online (NSO). É ótimo ver estes jogos disponíveis, mas a execução deixa muito a desejar.

Vantagens? São fáceis de usar e, em alguns casos, incluem melhorias como save states, rewind e suporte para troféus.

Mas a lista de problemas é bem maior:

  • Falta de shaders e filtros de qualidade, resultando em visuais inferiores à experiência original.
  • Catálogos limitados por questões de licenciamento e falta de interesse comercial.
  • Problemas técnicos ridículos, como jogos de 50Hz a correr em 60Hz na PS5 ou bugs visuais no NSO (cores erradas, falta de nevoeiro, etc.).

Resultado? Para o jogador casual que só quer matar a saudade, serve. Mas para quem realmente se preocupa com a qualidade, fica longe do ideal.

Consolas de emulação: quase lá, mas ainda não perfeito

(análise) trimui smart pro - 60€ muito bem gastos!

Nos últimos anos, o mercado foi inundado com consolas portáteis dedicadas à emulação. Marcas como Anbernic, Retroid Pocket, TRIMUI e AYANEO oferecem dispositivos bem construídos, com designs retro e especificações aceitáveis.

A grande vantagem é a portabilidade e o facto de alguns modelos terem ecrãs com os tamanhos e proporções ideais para determinadas consolas antigas. Mas há problemas evidentes:

  • Muitas destas consolas usam LCDs medianos, longe da fidelidade dos ecrãs OLED modernos.
  • O hardware, na maioria dos casos, não é potente o suficiente para suportar filtros avançados ou sistemas mais recentes.
  • O software de algumas destas consolas ainda está longe de ser polido.

São boas máquinas, sem dúvida. Mas para quem quer uma experiência completa, ainda há melhor.

Steam Deck OLED: um rival de peso

comprei uma steam deck em 2025. foi uma boa ideia?

A Steam Deck OLED eleva a experiência, especialmente pelo ecrã HDR OLED, que faz maravilhas na fidelidade das cores e na compatibilidade com emuladores avançados como RetroArch. Além disso, o seu formato 16:10 permite uma boa adaptação a jogos antigos.

Mas é uma consola cara, além disso, é grande.

O smartphone: a máquina de emulação definitiva

Agora sim, chegamos à melhor opção. Se tens um smartphone decente, já tens o melhor dispositivo para emulação.

xiaomi 15 (review) - É o melhor compacto do mercado!

Desvantagens? Poucas.

  • Provavelmente vais precisar de um comando Bluetooth ou um acessório tipo Razer Kishi.
  • O formato do ecrã pode criar barras pretas em alguns jogos (embora, em modelos isso nem seja problema).

Vantagens? São imensas.

  • Ecrã OLED de alta resolução: Mesmo os modelos mais baratos oferecem ecrãs 1080p a 120Hz, enquanto os topos de gama chegam aos 2K ou 4K. Isto permite simular com precisão efeitos como scanlines de CRTs ou a estrutura subpixel dos LCDs antigos.
  • Potência bruta: Os smartphones atuais são autênticos monstros de performance. Já conseguem emular a Nintendo Switch melhor do que a própria Switch! E ainda há projetos de emulação de Windows a surgir…
  • Personalização total: O Android permite instalar qualquer emulador, desde os simples (Lemuroid) aos mais avançados (RetroArch, PPSSPP, Dolphin). A experiência pode ser tão simples ou complexa quanto quiseres.
  • Acessórios de sonho: Desde controladores telescópicos a opções inspiradas em consolas clássicas, há algo para todos os gostos.

Conclusão

O mundo da emulação nunca esteve tão acessível, e os smartphones estão na linha da frente desta revolução. Por isso, apesar do facto de parecer cada vez mais crível que o smartphone não vá ser a próxima grande consola de nova geração. A realidade é que, se queres reviver clássicos com a melhor qualidade possível, sem compromissos, o teu telemóvel já faz melhor do que qualquer consola dedicada.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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