MediaTek vai voltar a bater o pé à Qualcomm em 2023

Sabe qual é o processador mobile mais poderoso do mundo Android, em 2022? Disse Snapdragon 8 Gen1 ou 8+ Gen1? Está perto, mas está enganado! A MediaTek fez um brilharete com os seus Dimensity 9000 e Dimensity 9000+, ao oferecer um nível de desempenho e eficiência simplesmente incrível, a um preço mais baixo.

Aliás, vá ver os benchmarks do ASUS ROG Phone 6D, e veja aquilo que a MediaTek foi finalmente capaz de fazer no mundo mobile, depois de vários anos mais focada nas gamas baixas e gamas médias deste ecossistema.

Pois bem, ao que tudo indica, a MediaTek está pronta a repetir o brilharete de 2022, em 2023, com o seu novo Dimensity 9200, que vai por sua vez rivalizar com o Snapdragon 8 Gen2 da Qualcomm.

MediaTek vai voltar a bater o pé à Qualcomm em 2023

Portanto, num ano em que a Samsung não deverá lançar um novo SoC Exynos (graças a Deus!), o mundo Android vai ficar entregue à rivalidade Qualcomm vs MediaTek, e verdade seja dita, é muito provável que esta seja a melhor situação para nos encontrarmos nesta altura do campeonato.

Aliás, ao que tudo indica, ambos os SoC de topo de gama, da Qualcomm e MediaTek, vão ser anunciados e lançados ao mesmo tempo! Ou no máximo, com alguns dias de diferença. (Algures em Novembro)

Pois bem, ambos os processadores vão ser baseados no processo de 4nm da TSMC, por isso, já sabemos mais ou menos o que esperar em termos de performance e eficiência. Ainda assim, a Qualcomm parece estar a prometer um aumento de 20% face ao seu atual Snapdragon 8+ Gen1, o que é… Otimista.

Dito tudo isto, em termos de números reais, o Dimensity 9200 já apareceu na Internet a bater o Apple M1 na pontuação geral. O que muito provavelmente se deve às melhorias inerentes ao núcleo Cortex-X3, e claro, GPU melhorado na forma do Immortalis-G715.

Em suma, ainda não fazemos ideia de qual vai ser mais rápido, e na verdade, isso pouco ou nada interessa nos dias que correm. Como é o exemplo do Snapdragon 8 Gen1 lançado no final do ano passado. Era um processador rápido, mas incapaz de manter os seus níveis de performance, devido aos seus picos de temperatura impossíveis de dissipar, até pelos melhores sistemas de refrigeração do mercado.

As fabricantes têm de se concentrar na eficiência, e nas temperaturas, de forma a que estes SoCs sejam capazes de manter a sua performance, durante mais tempo. Um pouco à imagem daquilo que a Google está a fazer com o SoC Tensor dos seus smartphones Pixel. Performance pura e dura? Nada disso, o foco é o IA, e perceber onde a performance é realmente necessária.

Ainda assim, vai ser extremamente interessante ver o confronto entre as duas gigantes! Especialmente porque pode servir para a Qualcomm baixar os seus preços a médio/longo prazo.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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