O OLED é hoje em dia a tecnologia dominadora em tudo aquilo que tem um ecrã, especialmente no mundo dos smartphones e televisões. No entanto, apesar de todas as suas vantagens, é ainda uma tecnologia que tem um problema grave… O burn-in.
Como é óbvio, todas as fabricantes têm apostado em várias estratégias, técnicas, e até mudanças nas linhas de produção para o reduzir, mas ele ainda existe, e quando ataca… É feio. Aliás, o burn-in foi durante muitos anos utilizado como arma de arremesso e justificação pela Samsung contra a LG, para continuar a apostar no QLED (LED com Quantum Dots) em vez de apostar tudo no OLED ou variações dessa mesma tecnologia.
Pois bem, existem avanços na defesa contra o burn-in!
Maior problema do OLED parece ter resolução à vista!
Portanto, como deve imaginar, o OLED já não é novidade para ninguém. É uma tecnologia que começa a aparecer na gama média de TVs, já está em quase todos os smartphones que valem a pena, e até já começou a aparecer no mundo dos monitores. Aliás, a chegada do OLED ao mundo dos monitores criou um gigante leque de oportunidades de negócio, que os utilizadores estão agora a aproveitar em pleno.
Toda esta aposta significa que o burn-in está, hoje em dia, quase ultrapassado. Porém, não está ainda 100% ultrapassado. Especialmente no mundo dos computadores, onde é completamente normal ter imagens estáticas durante horas a fio.
Pois bem, para mandar este problema para o passado de uma vez por todas, uma equipa de investigadores da Universidade de Cambridge chegou a uma conclusão. Apenas é preciso controlar melhor a luz azul emitida pelos díodos do paínel. Ou seja, para acabar com o problema, é preciso atacar a raiz desse mesmo problema.
De onde bem o Burn-In?
Normalmente, o burn-in resulta de brilho insuficiente vinda dos díodos emissores de luz azul presentes no painel OLED. Por isso, sendo possível ter um controlo mais fino desta mesmíssima emissão de luz, vai ser muito mais fácil evitar ou contornar o burn-in.
Além disto, a equipa de investigadores também chegou a uma nova maneira de encapsular os emissores de luz em tiras isolantes de alquileno, melhorando a eficiência, tornando todo o processo mais simples, e por isso, potencialmente mais barato para as fabricantes.
Entretanto, como é óbvio, esta descoberta não vai ser implementada no imediato. Mas a tecnologia tem destas coisas… São descobertas tantas coisas, quase todos os dias, que enquanto esperamos por uma novidade, outras 3 ou 4 já estão a chegar ao mercado.
Em suma, o OLED está cada vez melhor e mais barato. É uma razão para ficarmos felizes.
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