Ainda se lembra de Jony Ive? O antigo “chefe” do design da Apple que ajudou a criar tantos produtos icónicos ao longo dos anos? Pois bem, esta personalidade já não faz parte dos quadros da Apple, porém, isso não quer dizer que tenha desaparecido da face da terra.
Sendo exatamente por isso que Ive anda agora a partilhar algumas das curiosidades do seu tempo a trabalhar com a equipa da Apple.
Uma das situações mais curiosas foi o facto de Jony Ive achar que seria uma excelente ideia acabar com o MacBook Pro e MacBook Air, de forma a criar apenas uma linha de portáteis Premium. Uma gama muito mais focada, com a capacidade de conseguir oferecer alternativas para tudo e para todos. Porém… Alternativas provavelmente mais caras!
MacBook Pro e MacBook Air? Não! Só MacBook seria a solução!
Portanto, Jony Ive quis converger as gamas MacBook Air e MacBook Pro em uma única linha de produto. Uma ideia interessante, especialmente quando se olha para o histórico do designer que meteu as suas mãos em quase tudo aquilo que a Apple lançou ao longo de muitos e longos anos.
Porém, a Apple não foi na sua conversa. Como é que tudo aconteceu?
Isto foi na altura em que Steve Jobs desapareceu, e Tim Cook ficou responsável por tomar conta da Apple em pleno. Porém, como qualquer bom gestor, Tim Cook sabia as suas debilidades, e por isso passou parte das responsabilidade a quem de direito.
Neste caso, Tim Cook decidiu passar algumas das responsabilidade de produto a Jony Ive, mais concretamente a parte do software e hardware.
O que é bom, mas também pode ser mau!
Caso não saiba, Steve Jobs servia como uma última e derradeira barreira para as ideias de Jony Ive, quase como um editor responsável por garantir que um livro chega às bancas sem erros.
Pois bem, Jony Ive pegou na oportunidade para decidiu acabar com as duas gamas MacBook, de forma a criar um único MacBook realmente premium, com as mesmas capacidades do Pro, num corpo super leve e fino ao estilo do Air.
A ideia era simples para Jony Ive! Simplificar as gamas de produtos, ao mesmo tempo que o único MacBook continuaria a ser uma máquina premium e por isso cara.
Os consumidores continuariam a comprar quer precisassem ou não da performance extra, porque… Era o único MacBook disponível! Isto iria resultar num aumento muito significativo na margem de lucro em cada unidade vendida.
Porém, a equipa de engenharia, bem como outros encarregados com algum poder na Apple decidiram dizer não à ideia. Afinal, na altura, o MacBook Air era o computador que mais vendia dentro do ecossistema Apple, e já era uma máquina com uma margem de lucro extremamente saudável.
Era um computador que servia de porta de entrada para estudantes ou pessoas menos endinheiradas, que mais à frente acabariam quase sempre por dar o salto para o Pro. Em suma, era uma porta de entrada para o ecossistema Apple, e por isso, um produto extremamente importante.
Terá sido uma boa ideia, ou existia espaço para criar uma linha MacBook com alternativas para todos? Afinal, nos dias que correm, o Air perdeu muita da sua importância, com os consumidores a preferirem quase sempre o Pro. Isto com um problema… O MacBook está demasiado caro, e como tal, as vendas estão a sofrer. Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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