Windows 11: temos mais uma má ideia a caminho?

De acordo com as descobertas publicadas pelo utilizador @XenoPanther no Twitter, a Microsoft está a ponderar pressionar os utilizadores com conteúdo recomendado no Windows 11. Ou seja, depois das recomendações das aplicações e ficheiros no menu Iniciar esta novidade pode chegar também ao Explorador de Ficheiros. Resta sabermos como vai funcionar. Seja como for pode ser uma grande má ideia a caminho do Windows 11.

Windows 11: temos mais uma má ideia a caminho?

Quando analisava as versões mais recentes do ficheiro Shell32.dll.mui e propsys.dll.mui este utilizador descobriu uma nova funcionalidade na janela Opções de Pasta. A secção de privacidade no separador Geral contém uma nova caixa de verificação chamada “Mostrar conteúdo recomendado.”

Neste momento ainda não há informações extra sobre esta funcionalidade. Assim não sabemos ao certo como vai funcionar. No entanto não deve ser muito difícil imaginar. Dito isto, pode mostrar ficheiros e pastas, ou a Microsoft pode usá-lo como outra forma de empurrar anúncios. Não é algo estranho para a Microsoft mostrar banners no Explorador de Ficheiros. Falo do caso não muito distante dos anúncios relativos ao OneDrive. Ou seja, pode ser algo semelhante. No entanto, parece que os utilizadores terão a oportunidade (alegadamente) de desativar o conteúdo recomendado no Explorador de Ficheiros.

Entretanto e para além de não se saber o que vai fazer ao certo também não se sabe ao certo quando é lançado. Seja como for esta novidade deve aparecer em breve em versões preview do Windows 11.

Seja como for, a ideia do Windows 11 recomendar ficheiros aleatórios sempre que abre o Explorador de Ficheiros parece estranha. Assim a única entidade que poderá mesmo explicar isto é a Microsoft.

Por um lado isto parecem ser funções interessantes. No entanto, as coisas não costumam resultar muito bem quando em alguns casos as iniciativas se transformam em atividades de publicidade meio disfarçadas. É que nesse caso os utilizadores costumam refilar e não é pouco.

Isto não é nada inédito ao nível dos grandes fabricantes de tecnologia. A Samsung já o fez ao nível dos smartphones e a Microsoft quer seguir o mesmo caminho.