Como deve saber, na WWDC22, a Apple apresentou finalmente o seu novo M2, o SoC que vem no seguimento do estrondoso sucesso da gama M1.
No entanto, ao contrário de vários leaks e rumores, o aumento de performance do novo SoC é realmente palpável, com a Apple a prometer 90% mais performance comparativamente a um Intel Core 12000 com 10 núcleos, ao mesmo tempo que traz para cima da mesa uma eficiência energética invejável.
Vamos por partes?
M2: Apple promete o dobro da velocidade, e metade do consumo
Portanto, a Apple anunciou a chegada do seu novo M2 de 5nm (otimizado), e consigo, vários modelos MacBook baseados neste mesmo SoC. Estamos a falar de um chip com mais de 20 mil milhões de transÃstores, o que por sua vez, significa um aumento de 25% face ao M1 original. Assim, temos os mesmos exatos 8 núcleos, muito provavelmente divididos em 4 núcleos focados na performance, e 4 núcleos focados na eficiência, mas todos eles bem mais poderosos relativamente aquilo que o SoC M1 é capaz de oferecer.
Afinal de contas, além de mais performance, temos também muito mais cache, bem como um aumento agressivo na largura de banda na parte da comunicação com a memória LPDDR5. Tudo isto, na prática, significa um aumento de 18% no campo do multi-thread.
Como as melhorias não poderiam ficar por aqui, também temos um aumento de performance à volta dos 40%, sendo capaz de mais ou menos 15.8 triliões de operações por segundo. No campo do GPU, temos um aumento no número de núcleos de processamento gráfico de 25%, bem como um aumento na capacidade disponÃvel de memória cache, o que claro está, significa um aumento de performance à volta dos 35%.
Apple M1 vs Apple M2
Na prática, a Apple promete um aumento de performance à volta dos 18%, no geral. Entretanto, comparativamente ao Core i7-1265U com 10 núcleos, que podemos encontrar no Samsung GalaxyBook 360, o M2 significa um aumento de performance de mais ou menos 90% a metade do consumo de energia do CPU da Intel, e claro, só para humilhar, performance muito similar, a cerca de 25% do consumo de energia.
Contudo, todas as métricas que a Apple mostrou, baseiam-se em performance multi-thread. Ou seja, ainda não sabemos muito bem aquilo que o SoC é capaz de oferecer no single-thread. (Na verdade, ainda não sabemos muita coisa! É preciso ter calma.)
Conclusão
Em suma, um ‘upgrade’ muito interessante, mas que pelo menos por enquanto, não conta a história toda. Os benchmarks da Apple apenas mostram parte de uma paisagem, que eventualmente vai ser desmistificada quando os primeiros produtos chegarem ao mercado.
Ainda assim, tudo indica que os novos MacBook M2 vão ser extremamente interessantes e poderosos. Pena o seu preço…
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