A Apple está a impressionar com a performance dos seus novos SoCs M1 Pro e M1 Max… Mas mais rápidos que uma RTX 3080 da NVIDIA? Não é abuso? Pois bem, estamos a falar da RTX 3080 mobile e não da placa gráfica pensada para o mundo desktop, mas ainda assim, é um produto focado apenas e só para a performance gráfica, com um consumo significativamente mais alto.
Calma! Antes de criticar, vamos analisar a afirmação da Apple.
Apple afirma que o M1 Max é mais poderoso que a RTX 3080!
Portanto, é inegável que nos últimos tempos, tanto a AMD como a NVIDIA têm feitos avanços incríveis na performance dos GPUs mobile. Aliás, no caso da AMD, estamos a falar da empresa que dá vida a todas as consolas de nova geração, com a sua arquitetura RDNA 2.
Por isso, ver a Apple de peito feito, a dizer que o seu M1 Max já trocar alguns socos com a RTX 3080… É incrível! Mas será que tem algum fundo de verdade?
Portanto, o M1 Max é a versão mais apetrechada do novo SoC da Apple, contando com 10 núcleos no CPU, e 32 núcleos no GPU, bem como 64GB de RAM LPDDR5 unificada. Tudo isto num único chip ARM.
Em termos comparativos, se formos olhar para a RTX 3080 do Razer Blade 15 Advaned, a Apple afirma ter o mesmo nível de performance, consumindo 40% menos energia da bateria. Curiosamente, a Apple também promete manter o nível de performance máximo, com o computador ligado apenas com o ‘sumo’ da bateria, enquanto a RTX 3080 precisa de estar ligada à corrente, para atingir o seu potencial máximo. (A RTX 3080, apenas com a bateria, pode ser 3x mais lenta, comparativamente ao M1 Max).
No entanto, uma comparação séria é ainda um pouco complicada, visto que o macOS nunca foi visto como um sistema operativo pensado para os jogos, e como tal, o número de ports é muito escasso. Em suma, a Apple está a usar os dados que consegue, da maneira que lhe dá mais jeito. Por isso, o melhor é esperar por reviews independentes, quando os portáteis começarem a chegar às mãos dos consumidores.
Ainda assim, é cada vez mais óbvio que o M1 Pro e M1 Max são processadores capazes de impressionar tudo e todos. E que claro, a Apple fez muito bem em sair das garras da Intel e dos seus processadores.
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