Uma empresa, qualquer empresa, tem como objetivo principal fazer dinheiro, sendo exatamente por isso que é muito mais interessante vender um produto várias vezes, do que é vendê-lo paenas uma vez.
É exatamente por tudo isto que as fabricantes de smartphones, e outras, têm lançamentos anuais ou semestrais, por vezes com mudanças quase irrisórias. É preciso vender!
O caso fica mais complicado quando por ventura a sua empresa oferece um produto de qualidade, que vai durar vários anos nas mãos dos utilizadores. O produto até pode ser o bom o suficiente, que o cliente fica convencido a voltar para comprar mais produtos. Mas, para aumentar as receitas, é preciso que estes clientes voltem mais rapidamente, e comprem mais produtos de uma só vez.
Assim, devido a esta forma de pensar, e de funcionar do mercado, várias empresas Tech andam a tentar transformar produtos que “antigamente” comprava e usava até “darem o berro”, para tentar vender subscrições pagas. É a transformação de uma compra única, em um serviço baseado em uma subscrição mensal. É… Feio!
Logitech quer transformar o rato num serviço? O que é isto? É um rato eterno? É para todo o sempre?
Portanto, ter subscrições para pagar já não é uma novidade para ninguém, especialmente em software especializado, como é o caso da suite da Adobe, ou de serviços de streaming como a Netflix ou Spotify. Mas… No lado do hardware… É imensamente mais estranho e irritante.
Ainda assim, é algo que parece estar a caminho. Ao fim e ao cabo, a CEO da Logitech Hanneke Faber tocou na ideia de “rato para sempre“.
Ou seja, um rato que os consumidores nunca teriam de substituir, e que iria estar sempre a receber atualizações de software completas com novas funcionalidades. Esta ideia teria como base uma subscrição mensal. Porém, ficou também a ideia de que quando o hardware ficar obsoleto, a Logitech troca o rato por um outro novo, o que é menos mau.
Afinal de contas, um rato não é apenas software, nem é apenas hardware, é cada vez mais uma mistura das duas coisas, e enquanto uma pode ser mudada, a outra é o que é do inÃcio ao fim do ciclo de vida do produto.
Curiosamente, a CEO comparou este futuro rato Logitech a um relógio Rolex. O que foi só… Estranho.
O que pensa sobre tudo isto? Estaria interessado numa subscrição mensal, se por ventura o produto que quer deixasse de ter um preço inicial fixo (0€ e depois 6€ por mês, por exemplo?), isto a incluir uma substituição ao fim de alguns anos? Ou prefere o modelo atual de pagar o total e ir para casa? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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