Caso não saiba o que é a Lei de Moore, estamos a falar de uma afirmação de Gordon E. Moore que é menos uma lei, mas mais uma sugestão, de que a capacidade (performance) de um chip deverá duplicar de 2 em 2 anos, sem um custo monetário acrescido.
Normalmente, no mundo da produção de microchips e processadores, isto é conseguido através de uma miniaturização do transístor, daí falarmos tanto dos processos de 12nm, 7nm, 5nm e 3nm da Samsung e TSMC. Afinal de contas, é aqui que é feita a verdadeira evolução no mundo da tecnologia.
O que é a miniaturização de um transístor e para que serve? A premissa é muito simples. Se um transístor é mais pequeno, mas mantém o mesmo nível de performance, passa a ser possível meter um número significativamente maior de transístores no mesmo espaço físico. É daqui que vem os aumentos de performance dos processadores, placas gráficas, chips de memória, etc… É que além de um aumento de desempenho, com a miniaturização do transístor, é também possível chegar a níveis de eficiência mais altos.
Entretanto, como deve imaginar, e até já deve ter percebido devido às dificuldades da Intel, TSMC e Samsung nos últimos anos, esta miniaturização está cada vez mais complicada, e cara, de alcançar. O que claro está, mete a “lei” em perigo.
Lei de Moore está viva! 3 triliões de transístores em 2030
Portanto, depois de uns quantos anos de dificuldades com o processo de produção de 10nm, que por acaso até deu uma nova vida à AMD, a Intel decidiu apostar forte e feio nas suas próprias linhas, e na verdade, abri-las ao público, de forma a fazer concorrência à TSMC e Samsung.
O que é apostar forte e feio? É um investimento de dinheiro incrível em pesquisa e desenvolvimento, para chegar onde a TSMC já está, ou vai estar, no menor quantidade de tempo possível. É por isso que a Intel demonstrou agora inovações em várias tecnologias de produção, que poderão manter a Lei de Moore viva até pelo menos 2030.
Estamos a falar de uma melhoria na densidade de 10x, novos materiais super finos com uma grossura de apenas 3 átomos, etc… No fundo, o objetivo da Intel é chegar a um processador baseado em 3 mil milhões de transístores até 2030. A Samsung e TSMC que tremam de medo!
Só espero que a Intel não se esqueça de uma das partes importantes da Lei de Moore… “Ao mesmo preço”.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Interessado nas inovações da Intel? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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