Nós vivemos de Leaks, não fosse o nome do portal “www.leak.pt” não é verdade? Mas… Talvez faça algum sentido perceber como é que estas fugas de informação acontecem, e são na realidade cada vez mais normais no mundo da tecnologia.
São acidentais? São pagas? Ou são propositadas para que os produtos passem mais tempo nas “línguas” do mundo? Vamos tentar perceber! É que na realidade, apesar do facto de uma fuga ser sempre uma fuga, existem vários tipos de fugas diferentes na indústria da tecnologia.
Leaks – Como é que estes acontecem? Acidentais ou Propositados!?
Portanto, como já deve ter percebido, a grande maioria das fabricantes de tecnologia não conseguem manter o desenvolvimento de novos produtos no segredo dos Deuses. Isto é cada vez mais normal, e como tal, somos cada vez menos surpreendidos nos eventos de lançamento.
Seja um produto Apple, Samsung, Xiaomi, etc… Já sabemos tudo, ou pelo menos quase tudo, antes do seu lançamento propriamente dito. Por vezes vários meses antes do lançamento. Aliás, para ter ideia da gravidade da situação, conhecemos o design dos novos Galaxy S24 há quase 1 ano, e neste momento, já existem várias renderizações do iPhone 16 na Internet.
Mas como é que tudo isto acontece?
Existem razões diferentes, para leaks também eles diferentes. Vamos por partes?
1. Leaks Acidentais
Isto já aconteceu imensas vezes, em vários tipos de produtos. O mais popular é o do iPhone 4 (2010), várias semanas antes do seu lançamento, quando foi deixado num bar de forma acidental por um empregado da Apple.
Como seria de esperar, esse iPhone 4 desapareceu do bar, foi vendido a “alguém” e no outro dia já estava na Internet a fazer manchetes. Lição aprendida! Não! No ano seguinte (2011), o iPhone 5 foi igualmente esquecido num outro bar.
No lado Android, o Pixel 3 XL também foi dexado num taxi algumas semanas antes do seu lançamento.
Estes “leaks” são considerados acidentais. Mas… Deixar o novo iPhone num bar 2 anos seguintes? Suspeito!
2. Leaks vindos da cadeia de fornecimento de componentes ou acessórios
A grande maioria dos ‘leaks’ não nos chegam às mãos por distração de empregados, mas sim através de fugas de informação na cadeia de produção e fornecimento de componentes.
Afinal, um smartphone, um portátil, um tablet, ou um relógio, é composto por componentes de várias fabricantes diferentes. Sendo exatamente por isso que por vezes aparece a carcaça de um novo smartphone, a quantidade de memória que vai ter, entre muitas outras coisas.
Curiosamente, muitos “leaks” chegam à Internet a partir de informações de fabricantes de capas de proteção, que claro está, têm as medidas finais e oficiais dos novos aparelhos, para conseguirem produzir o produto atempadamente.
3. Leaks por embargos falhados
Embargos falhados! Como deve imaginar, muitos portais de tecnologia como a Leak têm acesso a eventos NDA, onde podem ver e tocar nos aparelhos antes do seu lançamento. Porém, seja por engano, ou por não quererem saber do embargo, muitos destes eventos acabam por resultar em novos ‘leaks’.
Acreditem, por vezes dá problemas!
4. Leaks propositados
Quando se fala em ‘leaks’, muitas vezes parece algo negativo para a fabricante dos produtos em causa. Mas… Isso raramente é verdade, especialmente nos tempos que se vivem atualmente.
É obviamente do interesse de uma Samsung, Xiaomi ou Apple, ter os seus produtos na “boca” do mundo durante várias meses do ano. É publicidade grátis e bastante eficiente. Nós passamos o ano todo a falar do que aí vem, e claro, quando chega a altura do lançamento, os utilizadores estão extremamente informados e prontos a meter o dinheiro em cima da mesa.
Quer um exemplo? A inovadora TouchBar do MacBook Pro de 2016 apareceu na Internet graças à introdução “inocente” de algumas imagens e texto numa atualização de software vinda da Apple. Acredita que foi por acaso?
Em suma, acredito que 90% dos leaks atuais são planeados pelas empresas. É uma estratégia de marketing.
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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