IPTV Pirata: Hackers descobriram como desativar sistemas

Em Portugal não é muito normal ver estas “caixinhas” Android modificadas para ter acesso à sempre famosa IPTV Pirata, visto que por cá preferimos quase sempre utilizar apps nas próprias TV, mas, em outras regiões, é o pão nosso de cada dia.

Sendo exatamente por isso que estamos a ver algumas entidades muito interessadas em meter um travão nesta prática, a fazer desafios muito interessantes, com algum dinheiro em cima da mesa.

IPTV Pirata: Hackers descobriram como desativar sistemas

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Portanto, como dissemos ontem, temos cada vez mais pessoas a aderiar ao mundo da IPTV Pirata, pode ser possível ter um serviço de qualidade absurda, por uma simples fração do preço. Em Portugal, é cada vez mais comum ver consumidores a desistir de todos os canais premium, mais concretamente os de Desporto, para optar por uma lista de IPTV a 5€ por mês.

Como deve imaginar, isto significa perdas avassaladoras para os detentores dos direitos de transmissão, e como tal, temos cada vez mais defesas a serem desenvolvidas, ou sistemas de multas automáticos.

Dito tudo isto, como dissemos em cima, apesar do facto de em Portugal não ser muito comum o uso destas “caixinhas”, em outras regiões é de facto um sistema muito popular. Um perfeito caso disto mesmo está no Brasil, onde este tipo de sistema reina o mercado paralelo.

Sendo exatamente por isso que existiu um desafio “TV Box Hackathon” em São Paulo, no final de Setembro. Um evento organizado pelo regulador brasileiro de telecomunicações, a ANATEL. De forma a ser possível encontrar uma forma simples e eficiente de desativar dispositivos Android modificados para IPTV.

A ideia passou por encontrar vulnerabilidades nos sistemas, mais concretamente vulnerabilidades comuns, para bloquear remotamente o seu funcionamento.

Dito isto, uma equipa foi capaz de chegar a uma solução, com uma atualização de firmware capaz de ser lançada sem o utilizador saber. Porém, nada está disponível para o público.

Entretanto, a equipa recebeu um prémio à volta dos 1000€, e como tal, a solução está agora nas mãos da entidade reguladora de mercado. Será que é implementada? É possível mexer em aparelhos dos utilizadores sem a sua autorização? Provavelmente não. Mas os esforços continuam.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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