As autoridades italianas e croatas, com o apoio da Europol e da Eurojust (Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal), em cooperação direta com a Aliança contra a Pirataria Audiovisual (AAPA), desmantelaram uma das maiores redes ilegais de streaming e IPTV a operar dentro e fora da União Europeia. É caso para dizer que a IPTV sofreu um duro golpe.
Um golpe que fere muitos serviços de IPTV
A investigação, centrada na distribuição ilegal de materiais provenientes de serviços de streaming, incluindo filmes, séries e canais de televisão (incluindo desportivos), identificou 102 suspeitos, 11 dos quais acabaram detidos.
Verificou-se que a rede distribuía ilegalmente mais de 2500 canais de televisão e atingia mais de 22 milhões de utilizadores. Foram apreendidos pelo menos 29 servidores e 270 dispositivos de IPTV, bem como 100 domínios relacionados com atividades ilegais.
Além disso, identificaram mais de 560 revendedores. Também se apreenderam drogas e armas nas buscas. Para além disso confiscaram criptomoedas no valor de cerca de 1,6 milhões de euros, bem como 40 000 euros em dinheiro.
A operação envolveu 15 países. Nisto inclui-se Bulgária, a Croácia, a França, a Alemanha, a Itália, os Países Baixos, a Roménia, a Suécia, a Suíça e o Reino Unido, com o apoio da Europol, da Eurojust e da AAPA.
A operação Kratos é uma continuação da ação operacional 3.2 no âmbito da prioridade “crimes contra a propriedade intelectual, contrafação de bens e de moeda”.
A Liga Espanhola esteve envolvida nesta operação
A LaLiga participou na operação internacional “Kratos”. Isto juntamente com a República da Bulgária e a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial), para desmantelar esta rede que fornecia e distribuía ilegalmente conteúdos a mais de 22 milhões de utilizadores em todo o mundo.
A operação “Kratos” decorreu este ano entre o início de julho e meados de setembro. Entretanto reuniu forças policiais e autoridades de Estados-Membros da UE e de países terceiros, agências da UE e empresas privadas de conteúdos digitais.
Entretanto a investigação decorreu no contexto dos grandes eventos desportivos deste verão. São exemplo disso o Euro 2024 e os Jogos Olímpicos. Tudo com o principal objetivo de combater a pirataria digital sob a forma de publicação, distribuição e difusão de conteúdos digitais sujeitos a direitos de autor e direitos conexos.
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